Monica Bellucci, no (nosso) primeiro plano, sempre... |
MATRIX
RELOADED (USA, 2003) - Se, no primeiro filme, a história se referia à dicotomia realidade
e não realidade, em MR, o roteiro tem a ver com a possibilidade do livre
arbítrio e com a discussão sobre a necessidade do ser humano de conviver com a sua
própria imperfeição. É exatamente esta imperfeição que irrompe dentro do
processo de recriação da realidade – as imperfeições se impõem naturalmente, e
é isso que causa a “falha na Matrix”, que já tinha aparecido no primeiro filme.
Aliás, MR mantém o estilo das narrativas distópicas, apostando numa história
passada em um universo opressivo e totalitário, onde o indivíduo não tem
liberdade nem controle sobre si mesmo. Carrie-Anne Moss continua linda, porém a
entrada de Monica Bellucci, sempre estonteante em qualquer filme, é um elemento
disruptivo no nosso esforço de acompanhar a trama sem perder o foco. If, in the
previous movie, the plot referred to the dichotomy reality and no reality, in MR
the story has to do to the capacity for applying free-will and for the
discussion about the need to live with our imperfection. It is exactly this
imperfection that pops from the inside of the reality recreation process – the flaws
come naturally, and this is what causes the Matrix to fail. Moreover, MR keeps the
style of the dystopian narratives, pointing to a story passed in an oppressive
and totalitarian universe, in which the individual has no freedom or self-control.
Carrie-Anne Moss is still gorgeous, but Monica Bellucci, always stunning in any
movie she is in, is a disruptive element to prevent us from keeping the focus
on the plot.