James Stewart e Doris Day |
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HOMEM QUE SABIA DEMAIS (THE MAN WHO KNEW TOO MUCH, USA, 1956) – Além do requinte de ter no título uma oração
subordinada adjetiva, esta obra-prima de Alfred Hitchcock é um prazer do
princípio ao fim. James Stewart está mais que à vontade no papel do médico que,
de posse de um segredo, tem que se virar para encontrar o filho sequestrado em
Marrocos. Doris Day está muito bem no papel, apesar de cantar a torturante “Que
será, será” já no fim do filme. A grande cena é o concerto em que Bernard
Hermann aparece regendo – são 12 minutos sem diálogo e com o suspense crescendo
durante as 120 tomadas de câmera do mestre. No mais, a tipificação tradicional
dos americanos bons e dos bandidos egressos de países subdesenvolvidos – basta ver
as feições lombrosianas do assassino da vez. Um dos cinco grandes
filmes de Alfred Hitchcock. TC Cult. Having a subordinate adjective clause is a
touch of class in this Hitchcock’s masterpiece, a pleasure from beginning to the
end. James Stewart is comfortable on the role of a doctor who is told a secret
and has to cope with the kidnap of his son in Morocco. Doris Day has a satisfactory
performance, despite the torturing “Whatever will be will be” that she sings near
the end of the movie. The great sequence is the concert in the Albert Hall, in
which Bernard Hermann can be seen conducting the orchestra, during 12 minutes
without any dialogue and 120 takes. All and all, we have the traditional stereotypes
of the “good American” and the bad people from underdeveloped countries – enough
to say the Lombrosian features of the hitman. One of the five top Hitch’s
movies. TC Cult.