SPENCER (USA, UK, 2021) – O diretor Pablo Larraín faz uma investigação da solidão da princesa de Gales, especialmente durante o último Natal passado junto da família real antes da separação real (sim, pois o afastamento já acontecera muito antes). Larraín propõe uma viagem dentro das angústias de uma mulher (como fez em JACKIE) cujos únicos pontos de afeto são, claro, os filhos, e por um trio de empregados de Sandringham, onde acontecerão os festejos de fim de ano. Esses empregados são interpretados por três atores maiúsculos: Timothy Spall, Sally Hawkins e Sean Harris. É neles que Diana (Kristen Stewart) se vê de modo mais autêntico e onde encontra o carinho e a atenção inexistentes no clã dos Windsors. Kristen Stewart está magnífica como a princesa mais triste e solitária de todos os tempos. A postura, a voz, os maneirismos e o olhar vazio de Diana são traduzidos com imenso talento e delicadeza por uma atriz capaz de entender a alma de grandes figuras femininas, como fez em SEBERG. Mais um estudo de personagem do que uma biografia abrangente, SPENCER deslinda o terror psicológico vivido por Diana e tenta capturar seu torvelhinho interior diante da iminente crise nervosa. Diretor Pablo Larraín investigates the princess' loneliness, especially during the last Christmas spent with the Royal Family just before the actual separation (the split had already occurred before). Larraín proposes a journey inside the anguish of a woman (as he has done in JACKIE) whose only sources of affection are her children and three employees of Sandringham, where the end-of-year party will take place. Three great actors play the employees: Timothy Spall, Sally Hawkins and Sean Harris. They are the mirror on which Diana (Kristen Stewart) sees her authentic self and where she finds the nonexistent affection and attention of the Windsor family. Kirsten Stewart is magnificent as the saddest and loneliest princes ever. The posture, the voice, the mannerisms, and Diana’s black stare are translated with immense talent and tenderness by an actress who can understand the great women’s soul, as she did in SEBERG. More a character study than a full-fledged biographical drama, Spencer unfolds like a psychological horror and attempts to capture her inner turmoil as she finds herself on verge of breakdown. Amazon Prime.
quarta-feira, 6 de julho de 2022
4087 - SPENCER (2021)
SPENCER (USA, UK, 2021) – O diretor Pablo Larraín faz uma investigação da solidão da princesa de Gales, especialmente durante o último Natal passado junto da família real antes da separação real (sim, pois o afastamento já acontecera muito antes). Larraín propõe uma viagem dentro das angústias de uma mulher (como fez em JACKIE) cujos únicos pontos de afeto são, claro, os filhos, e por um trio de empregados de Sandringham, onde acontecerão os festejos de fim de ano. Esses empregados são interpretados por três atores maiúsculos: Timothy Spall, Sally Hawkins e Sean Harris. É neles que Diana (Kristen Stewart) se vê de modo mais autêntico e onde encontra o carinho e a atenção inexistentes no clã dos Windsors. Kristen Stewart está magnífica como a princesa mais triste e solitária de todos os tempos. A postura, a voz, os maneirismos e o olhar vazio de Diana são traduzidos com imenso talento e delicadeza por uma atriz capaz de entender a alma de grandes figuras femininas, como fez em SEBERG. Mais um estudo de personagem do que uma biografia abrangente, SPENCER deslinda o terror psicológico vivido por Diana e tenta capturar seu torvelhinho interior diante da iminente crise nervosa. Diretor Pablo Larraín investigates the princess' loneliness, especially during the last Christmas spent with the Royal Family just before the actual separation (the split had already occurred before). Larraín proposes a journey inside the anguish of a woman (as he has done in JACKIE) whose only sources of affection are her children and three employees of Sandringham, where the end-of-year party will take place. Three great actors play the employees: Timothy Spall, Sally Hawkins and Sean Harris. They are the mirror on which Diana (Kristen Stewart) sees her authentic self and where she finds the nonexistent affection and attention of the Windsor family. Kirsten Stewart is magnificent as the saddest and loneliest princes ever. The posture, the voice, the mannerisms, and Diana’s black stare are translated with immense talent and tenderness by an actress who can understand the great women’s soul, as she did in SEBERG. More a character study than a full-fledged biographical drama, Spencer unfolds like a psychological horror and attempts to capture her inner turmoil as she finds herself on verge of breakdown. Amazon Prime.