Amanda Seyfried olhando docemente para Richard Jenkins, um grandíssimo ator. |
QUERIDO JOHN (DEAR JOHN, USA, 2010) – Um filme cujo roteiro envolve cartas é sempre de maior interesse para mim. Acho que desde NUNCA TE VI, SEMPRE TE AMEI, fico particularmente curioso como o diretor vai abordar a troca de correspondências. Aqui, Lasse Hallström (CHOCOLATE, MINHA VIDA DE CACHORRO) tinha um bom material para trabalhar: Savannah (Amanda Seyfried, encantadora, como sempre) escreve para seu namorado, John (Channing Tatum), um soldado no Afeganistão. No entanto, o filme se perde na sua proposta, principalmente por causa da atuação ruim de Tatum num personagem desprovido de emoção, incapaz de ter estado mais próximo do pai autista (Richard Jenkins, um ator superlativo, a melhor atuação do filme e que poderia ter tido mais tempo em cena, especialmente por causa da discussão sobre o autismo) e de valorizar a descoberta do amor ao encontrar Savannah. A expressão em inglês “Dear John” significa uma carta de rompimento, o que talvez não tenha sido o melhor título para o filme. A movie whose script involves letters means a lot to me. Since 84 CHARING CROSS ROAD, I am particularly curious how the director’s approach to the letters theme will be handled. Here Lasse Hallström (CHOCOLATE, MY LIFE AS A DOG) had a promising material: Savannah (Amanda Seyfried, lovely as always) writes to her boyfriend, John (Channing Tatum), a soldier in Afghanistan. However, the movie gets lost in its proposal, mainly because of Tatum’s terrible performance, totally deprived of emotion, unable to have been closer to his autist father (Richard Jenkins, a superlative actor, the movie’s best performance and who could have been more room to develop his character and deepen the discussion about autism) and to have value Savannah as his true love. The expression “Dear John” is a slang for a breakup letter, which may not have been the best title for the movie. Netflix.