(ROBOCOP, USA 1987) - Paul Verhoeven dirigiu este clássico dos anos 80 que, revisto agora, ainda mais sob o impacto do novo ROBOCOP, de José Padilha, ficou datado e preso a uma estética que a dinâmica do cinema moderno não consegue absorver.Visto hoje, o roteiro tem falhas graves, principalmente quando não resolve o processo de transformação de Murphy (Peter Weller), que poderia ter sido muito melhor desenvolvido. A violência é um pouco exagerada, embora seja consonante com a proposta da história, que quer mostrar uma Detroit sem lei. De qualquer forma, ROBOCOP acabou se tornando um ícone da cultura pop facilmente reconhecível até hoje.