A INVOCAÇÃO DO MAL (THE CONJURING, USA, 2013) – Lembro que, por causa do lançamento do "prequel" ANNABELLE, tinha revisto A INVOCAÇÃO DO MAL, para checar alguns pontos que me fugiram quando assisti ao filme pela primeira vez. O mais importante deles é a forma como o diretor James Wan evita o formalismo dos filmes de terror de hoje e nos coloca, a cada cena, diante do imponderável. A montagem do filme usa o número de portas em cada quarto para nos desnortear, e a multiplicidade de ângulos (câmera ora no teto, ora de ponta-cabeça) e de perspectivas (câmera sobre o ombro da mãe, do pai, das filhas, é gente demais num lugar que já não parece grande o suficiente) termina de fazer o trabalho de nos apavorar, sem, contudo, fazer apologia ao susto fácil. Ah, e ainda há os olhos azuis da bela Vera Farmiga. A propósito, ela está em O JUIZ, com Robert Downey Jr. Ao voltar para a cidade onde cresceu, o personagem de Downey Jr. reencontra uma antiga paixão, vivida por ela. Sortudo este sujeito... afinal, quase ninguém é feito de ferro. I remember that, because of the ANNABELLE première, I had seen THE CONJURING, to check some aspects that I had missed when I saw it for the first time. The more important approach of the director James Wan is to avoid the formalism of the current horror movies, placing us, in each scene, in front of the imponderable. The editing uses the number of doors in each room to mislead the viewer, and the multiplicity of angles (cameras on the roof or upside-down), and several points of view (too many people in a small room) – all this results in a frightening movie. Ah, and there are still the incredible blue eyes of the gorgeous Vera Farmiga, who is also in THE JUDGE, with Robert Downey Jr, a man who comes back to his hometown to find his old love – her. Lucky guy… after all, almost nobody is made of iron.