SCARLETT JOHANSSON (22.11.84) – Hoje é o aniversário de Scarlett Johansson. Em certo sentido, ela está aqui, bem perto, seja como Griet, hesitando em limpar os vidros empoeirados do ateliê de Vermeer, pois só ela enxerga o essencial – isso mexeria no bem mais precioso para um pintor: a luz; seja como Charlotte, perdida em Tóquio, quase nua, num quarto de hotel; mas também como Natasha Romanoff, salvando o mundo, ou Samantha, a voz e a alma de um sistema operacional, o ápice da chamada inteligência artificial, além de Nola Rice, em Match Point. A isso tudo se soma um olhar enviesado, resgatando em nós essa consciência especular que, mais que gustativa, é o verdadeiro preâmbulo das delícias da carne, aquele que nos leva a desejar fazer coincidirem os contornos dos sonhos e da realidade. Feliz aniversário, Scarlett. Today is Scarlett Johansson’s birthday. In a sense, she is near me right now, be it as Griet, hesitating to clean the dust off the window pane of Vermeer’a studio, because she the only one who can see – this would mess with the most valuable item for a painter: the light; be it as Charlotte, lost in Tokyo, almost naked, in a hotel room; but also as Natasha Romanoff, saving the world, or Samantha, the voice and the soul of an OS, besides being Nola Rice in Match Point. It can be added her oblique eyes, rescuing this specular conscience that, more than gustative, is the true foreplay for the the joy of flesh, the one who makes us desire to link the contours of dreams and reality. Happy birthday, darling.
