DOUTOR ESTRANHO NO MULTIVERSO DA LOUCURA (DOCTOR STRANGE IN THE MULTIVERSE OF MADNESS, USA, 2022) – A direção segura de Sam Raimi tentar colocar alguma organização numa profusão de sequências de uma história dependente de referências de outras produções da Marvel, como WandaVision (principalmente) e Homem-Aranha Sem Volta para Casa, entre outras. Benedict Cumberbatch está perfeito como Doutor Estranho – esse é um ator maiúsculo, capaz de redimensionar um personagem já muito interessante na sua origem. Aqui, a Feiticeira Escarlate é a vilã – e é a chance de Elizabeth Olsen mostrar uma força dramática apreciável, mas sopitada pela presença gigantesca de Cumberbatch em cena. No entanto, Liz Olsen brilha na transição entre a doçura e a crueldade dos seus personagens e mesmo quando imersa no lado obscuro da Feiticeira não há como não se encantar como o olhar e voz de de uma atriz capaz de fazer de sua aparente fragilidade sua maior vantagem. Magia pura. Sam Raimi’s firm directorial process tries to organize a multitude of sequences of a story that depends on references of other Marvel’s productions as WandaVision (mainly), and Spider-Man No Way Home, among others. Benedict Cumberbatch is perfect as Doctor Strange – he is a great actor, able to reshape a character already rich and intereresting in the origin. Here, the Scarlet Witch is the villain – this is her chance to display remarkable dramatic force, albeit faded by Cumberbatch’s mastodonic presence in scene. However, Liz Olsen is outstanding in the transition between the sweetness and cruelty of her characters, and even when immersed in the dark side of the Witch, she can not hide the eyes and the voice that are her most important asset. Pure magic. Disney Plus.
