sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

4218 - O AMANTE DE LADY CHATTERLEY (2022)

 


O AMANTE DE LADY CHATTERLEY (LADY CHATTERLEY’S LOVER, USA, UK, 2022) – Emma Corrin brilhou como Diana, na quarta temporada de THE CROWN. Sua atuação está perfeita na composição da princesa presa num casamento infeliz e ainda sufocada pelas regras reais. Em OADLC, ela é Connie e novamente jogada num matrimônio sem amor e sem esperanças, quando seu marido volta da WW1, fisicamente debilitado e emocionalmente instável. Ela se apaixona por um empregado da residência, Oliver (Jack O’Donnel, do ótimo GODLESS, na Netflix), e precisa enfrentar o código moral da época. Esta adaptação do romance de D.H. Lawrence tem as típicas cenas sensuais características da obra – Emma Corrin está radiante, e há química suficiente entre ela e Jack O’Donnel para por fogo na tela – mas acontece um certo decompasso na costura das sequências, especialmente na parte final do filme, sem grandes problemas para a narrativa. A fotografia é parte essencial para a compreensão da história, por serem, ambas, vívidas, insopitáveis e quase desafiadoras, todas encapsuladas numa época de censura e restrições morais, plenamente compreendidas pela diretora Laure de Clermont-Tonnere. Emma Corrin was great as Diana in THE CROWN (4th season). Her performance of the princess trapped in an unhappy marriage and suffocated by royal rules is perfect. In LCL, she is Connie and again thrown into a loveless marriage, when her husband returns from WW1, physically incapacitated and emotionally instable. Then she falls in love with a employee on her husband’s country estate, Oliver (Jack O’Donnel, of GODLESS on Netflix), and has to face the rigid moral pattern of the time. This D.H. Lawrence adaptation has the typical sexy scenes of the novel – Emma Corrin is dazzling and there is enough chemistry between her and Jack O’Donnel to set the scenes on fire – tough some uneven sequences in the final part of the movie disrupt the rythmn. The photography is essential to understand the story for both of them are vivid, uncontrollable and almost challenging – everything encapsulated in a period of censorship and moral restrictions totally understood by director Laure de Clermont-Tonnere. Netflix.