segunda-feira, 28 de abril de 2008

294 - CELULAR

celular – um grito de socorro (cellular, usa 2004) – em qualquer sinopse que se leia sobre este filme, a gente vai ler que se trata de uma drama/suspense. Pois bem, não é nada disso: é apenas uma grande merchandise da Nokia para convencer as pessoas que ainda não tem celular (eu e... mais quem mesmo?) a comprar um. A já rodadíssima Kim Bassinger é seqüestrada logo no início do filme e, no cativeiro, consegue se comunicar, juntando as peças de um telefone quebrado, com o celular de um rapaz que acabou de levar um fora da namorada. A cena na qual ela faz o telefone em pedaços funcionar é digna dos momentos mais memoráveis do bom e velho Macgyver. Tudo é muito ruim, do argumento, totalmente inverossímil, às atuações constrangedoras. Por incrível que pareça, o grande William H. Macy, de Magnólia, participa deste jabá num papel totalmente inadequado para ele: um policial que desvenda o caso, depois de trocar tiros com os vilões. Pelo menos, a propaganda é descarada, sem a menor preocupação de disfarçar a intenção de venda.