rocky III (rocky III, usa) – lembro bem quando vi este filme no cinema e, talvez por isso, goste tanto desta terceira versão da franquia bem sucedida que Stallone abriu em 1976. Basicamente, o filme repete a fórmula consagrada, mas o personagem-título ainda tem força para manter o espectador ligado até o fim, quando enfrenta o temível Clubber Lang (Mr. T.), depois de ser treinado por Apolo Creed, seu oponente nos dois primeiros filmes. Isso acontece porque Mickey (Burgess Meredith) morre exatamente no dia em que Rocky perde para Clubber e fica completamente desnorteado. O treinamento com Apolo, ao som de Eye of the Tiger, cantado pelo grupo Survivor, ainda é empolgante e faz a gente ter saudade das melhores atuações que Stallone teve em sua – vitoriosa, por sinal – carreira no cinema. Uma das coisas que chamam a atenção é a abordagem do deslumbramento da fama, uma coisa que leva as pessoas a fazerem coisas mais que ridículas: no filme, Rocky cisma de enfrentar um lutador de wrestler, num bizarro combate que o expõe à chacota e às críticas de seu treinador, Mickey.