Glenn Strange, totalmente estranho, perto de Karloff
A
CASA DE FRANKENSTEIN (THE HOUSE OF FRTANKENSTEIN, USA 1944)
– Já nos estertores do ciclo dos Monstros da Universal, a
ordem era juntar a maior quantidade possível deles. Aqui, não houve nem a
preocupação de criar um roteiro em que os três interagissem: na primeira metade
o cientista, feito com seriedade por Boris Karloff, lida com Drácula (John
Carradine, totalmente fora do papel) e na segunda com o Lobisomem (Lon Chaney
Jr., sempre com jeito de que bebeu todas) e o Monstro de Frankenstein (feito por Glenn Strange, com maquiagem fraca,
quase uma paródia da interpretação original de Karloff). Longe de ser uma
obra-prima do gênero, com produção pobre, elenco de apoio irregular e pouca
ação, vale pelos protagonistas e só é mesmo superior ao posterior "A
Mansão de Drácula" ("House of Dracula", 1945), praticamente uma comédia
pastelão.