segunda-feira, 27 de agosto de 2018

3118 - O LADO BOM DA VIDA

   
 O LADO BOM DA VIDA (SILVER LININGS PLAYBOOK, USA, 2012) – Jennifer Lawrence mereceu o Oscar de Melhor Atriz por sua atuação sensível nesta história que conta o esforço de Pat (Bradley Cooper, frenético) para voltar do torvelinho depressivo que sua vida se tornou, depois que sua esposa o traiu. Também indicado ao prêmio da Academia, Cooper o mereceria plenamente pela atuação visceral no papel de um homem consumido pela dicotomia que tanto nos desafia em momentos similares: a dor cósmica da perda e a inexplicável esperança de reencontrar a paz nos cacos do passado. É exatamente com Tiffany (JLaw) que Pat vai redescobrindo caminhos inusitados para sua reconstrução. Sem momentos previsíveis e com uma contagiante intensidade na atuação de seus protagonistas, além do ótimo elenco (Robert DeNiro, cirúrgico), OLBDV é um convite à reflexão sobre os limites do ser humano diante do sofrimento e sobre a importância de percebermos o outro com todos os defeitos e e sonhos de que somos feitos. Jennifer Lawrence deserved the Oscar of Best Actress for her sensitive performance in this story about the effort made by Pat (Bradley Cooper, frantic) to return from de depressive whirlpool that his life has become after his wife betrayed him. Also nominated for the award, Cooper would totally deserve it for his visceral performance in the role of a man consumed by the dichotomy that challenges us at similar moments: the cosmic pain derived from loss and the unexplained hope to find peace in the debris of the past. It is exactly with Tiffany (JLaw) that Pat rediscovers unexpected paths for his own reconstruction. Without predictable moments and with a contagious intensity of the leading characters’ performance, besides the great cast (Robert DeNiro, surgical), SLP is an invitation to reflection about the boundaries of the human being in front of suffering and about the importance of perceiving others with all their defects and the dreams we are made of.