(BROKEN CITY, USA 2013) - Pegando carona no nome do livro de Zuenir Ventura, o título em inglês dá a dica sobre o roteiro cheio de twists deste filme com elementos noir, que mostra que, aqui como nos EUA, a política é sempre um inesgotável fonte de chantagens, golpes sujos, traições e ganância, só para nomear um pouco da sujeira que orbita os gabinetes das autoridades. Russel Crowe é o prefeito de Nova Iorque que contrata um detetive particular (Mark Wahlberg, convincente, como sempre) para investigar a própria esposa (Catherine Zeta-Jones, apagada), suspeita de estar tendo um caso. A partir daí, o filme vai se desdobrando de modo muito eficaz, prendendo a atenção até o fim. Crowe e Wahlberg têm um atuação correta, porém sem grandes brilhantismo. Quem me chamou a atenção foi a israelense Alona Tal, que faz a secretária de Wahlberg. Sua presença em cena é uma daquelas preenchem qualquer vazio, e não apenas por ser bonita. Ela é talentosa. Há, nela, um magnetismo surpreendente, desse que a gente vê cada vez menos. Confira aí embaixo: