Max Von Sidow chega para cumprir sua missão |
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
2993 - O EXORCISTA (1973)
terça-feira, 28 de novembro de 2017
2992 - SEM RETORNO
O título é ótimo, mas o filme... |
SEM RETORNO (SELF/LESS, USA 2015) – Apesar do bom título em inglês (que tem tudo a ver
com a história), o filme com Ryan Reynolds e Ben Kingsley se perde num roteiro
fraco e previsível: Damian (Kingsley), um milionário com uma doença terminal,
se submete a um procedimento que transfere sua mente para um corpo jovem e
saudável. Depois da transmissão, o jovem Damian (Reynolds) começa a ter visões
da vida real do corpo que agora habita e vai atrás da verdade. A ideia da
transmutação de corpos não é nada original no cinema e já foi explorada
exaustivamente. Aqui, é mais do mesmo. As questões éticas que a história poderia
suscitar não são exploradas (e deviam?), e as atuações não vão além de uma normalidade
sem brilho. Reynolds continuava tentando acertar num bom papel – conseguiu, no ano
seguinte, com DEADPOOL – e se esforça para emular as reações que o personagem de
Kingsley teria tido.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
2991 - ALIENS, A RESSURREIÇÃO
A coisa ficou mais feia desta vez... |
domingo, 26 de novembro de 2017
2990 - O HOSPEDEIRO
A criatura faz a festa |
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
2989 - ALIEN 3
Ripley e a criatura |
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
2988 - DOUTOR ESTRANHO
Cumberbatch, talento puro... |
DOUTOR ESTRANHO (DOCTOR STRANGE, USA 2016) – Benedict Cumberbatch é desses atores raros a quem
devemos assistir obrigatoriamente em qualquer filme em que atue. Não bastasse
ter arrasado em SHERLOCK, O JOGO DA IMITAÇÃO e como Khan, em STAR TREK: INTO
DARKNESS, ele agora está mais que perfeito como um super-herói meio improvável,
mas encantador em suas limitações e contradições. Se, antes da transformação,
ele é um neurocirurgião obcecado pelo tempo – tem, inclusive, uma coleção de
relógios caríssimos (afinal, tempo é dinheiro) -, depois que ela acontece, e
ele se vê possuidor de poderes que, ao mesmo tempo, encantam e fascinam, mas
também o deixam um pouco atordoado. É compreensível: afinal de contas, nada
pode nos ferir tanto quanto nossos desejos realizados. Sim, ele pode, enfim,
dominar o tempo, controlá-lo de acordo com sua vontade. Embora haja alguns bons
momentos, o roteiro não me pareceu lá muito inspirador, mesmo com algumas
“boutages” que emprestam graça à história. Tudo muito dentro da fórmula consabida
do herói que inesperadamente se vê com poderes, fica diante de um conflito
maior que ele mesmo, recua e volta no fim para triunfar. Nada contra este tipo
de esquema, não fosse o fato de ser muito repetitivo e, assim, previsível. Por
outro lado, o impacto visual contribui para que a história evolua de modo
agradável – e estou falando tanto sobre os ótimos CGIs quanto o abalo estético
que a presença de Rachel McAdams sempre causa nos filmes em que atua.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
2987 - A VISITA
Não era para ser assim... |
A VISITA (THE VISIT, USA 2015) – M. Night Shyamalan, nascido na Índia e crescido
na Pensilvânia, acertou logo no seu terceiro longa: O SEXTO SENTIDO foi um
sucesso enorme e inesperado. A partir daí, talvez por excesso de cobrança ou
mesmo pela dificuldade de se superar, parece que quase nada deu certo na sua
carreira. A VISITA é mais uma dessas tentativas. É possível que, se fosse
lançado no início de sua vida profissional no cinema, o filme de Shyamalan
pudesse alcançar críticas mais positivas. Num estilo semidocumental – a
protagonista, junto com o irmão adolescente registra, em vídeo, uma semana na casa
dos avós que, até então, eles não haviam conhecido – o filme falha no suspense e
na proposta original, duas características sempre esperadas do diretor. Perda total
de tempo. Não visite. Não vá. Fique em casa.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
2986 - ALIENS, O RESGATE
A turma, com Ripley à frente |
ALIENS, O RESGATE (ALIENS, USA 1986) – Ripley (Sigourney Weaver), em estado de suspensão de
sentidos, é resgatada por uma outra nave terrestre, 57 anos depois dos
acontecimentos do primeiro filme. O planeta misterioso, onde a nave que
continha os casulos havia sido encontrada por sua equipe, agora é uma colônia
da mesma empresa para qual ela trabalha. Mas algo aconteceu, há o risco de
outras criaturas estarem à solta, e ela é chamada para acompanhar um grupo de
fuzileiros ( ! ) e dar uma espécie de consultoria, já que esteve cara a cara
com aquela forma de vida. Apesar de ser uma continuação decente, o filme está
bem abaixo do primeiro, especialmente nas atuações, todas meio artificiais, meio
preguiçosas, do elenco: Michael Biehn (o Kyle Reese, de O EXTERMINADOR DO
FUTURO) poderia ter tido um protagonismo mais marcante, mas deixou a
oportunidade passar; Bill Paxton exagera na dose, ao fazer um soldado folgadão;
Paul Reiser parece ter saído diretamente dos estúdios onde gravava MAD ABOUT
YOU e Lance Henriksen não consegue fazer um androide à altura daquele que Ian
Holm personificou no primeiro filme. James Cameron bem que tentou, mas o mestre
Ridley Scott realizara, seis anos antes, a obra definitiva em termos de
encontro com alguma forma alienígena (talvez, só Spielberg, com E.T., tenha
chegado ao mesmo patamar, mas com outra abordagem).
2985 - ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO
Sigourney Weaver |
ALIEN,
O OITAVO PASSAGEIRO (USA, 1979) – Ainda referência
para praticamente todos os filmes de ficção científica desde então, ALIENS, de
Ridley Scott, já começa com uma cena que parece nos alertar para o que está
para acontecer: a nave comercial NOSTROMO, cujos tripulantes estão em animação
suspensa, começa a acordar lentamente. São pequenos sons aqui e acolá, luzes que
iluminam os compartimentos que circundam a ponte de comando, até que se vislumbra
a área onde a equipe vai despertando do que parece um sono profundo e sereno. O
primeiro a se levantar é Kane (John Hurt), aquele que vai protagonizar a cena que
já fez muita gente pensar duas vezes antes de fazer uma refeição. Sem empregar um
pixel de CGI, Ridley Scott fez uma obra para durar para sempre. Edição enxuta, desenho
cenográfico impactante e um roteiro simples, mas executado magistralmente. A nave
alienígena, na qual encontram os casulos, é um primor de design psicológico: ficamos
com a impressão de que estamos diante de algo meio tecnológico, meio orgânico, como
se estivéssemos no interior de uma criatura cuja fisiologia foge ao entendimento, mas fascina.
Sigourney Weaver, como Ripley, está excelente, especialmente na sequência final,
embora tenha ficado marcada pelo papel e nunca mais tenha feito algo com igual sucesso.
O filme é um produto perfeito de terror e ficção científica.
sábado, 18 de novembro de 2017
2984 - A HORA DO PESADELO
Fred Krueger |
quinta-feira, 16 de novembro de 2017
2983 - THE DEUCE
Os anos 70 na cara, nos bigodes e nas costeletas |
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
2982 - ESTRELAS ALÉM DO TEMPO
Jim Parsons (ou Sheldon?), Taraji e Costner |
terça-feira, 14 de novembro de 2017
2981 - DUETS: VEM CANTAR COMIGO
Paul Giamatti e André Braugher |
domingo, 12 de novembro de 2017
2980 - OS INTOCÁVEIS
Connery - Oscar para o ator, não para o personagem |
OS INTOCÁVEIS (THE UNTOUCHABLES, USA 1987) – O filme ainda é um razoável exercício de cinema, ao
mostrar a luta de Eliott Ness (vivido com visceralidade impressionante por
Kevin Costner) para prender o mafioso Al Capone (Robert De Niro, implacável),
com a ajuda de um grupo de notáveis: Malone (Sean Connery, soberbo, embora com um
personagem meio improvável numa Chicago tão violenta), Stone Andy Garcia (numa
atuação minimalista e precisa) e Wallace (Charles Martin Smith, num
papel-chave). Os diálogos são tensos e, ao mesmo tempo, engraçados, temperando
a realidade dura daqueles tempos em que a metralhadora falava mais alto, em
qualquer situação. Depois de tanto tempo, no entanto, algumas cenas famosas
apresentam algumas falhas – fica evidente que, por exemplo, na sequência do
carrinho de bebê, na escadaria da estação de trem, Brian De Palma se perde na
edição, travando o clímax, ao fragmentar a ação num ritmo vacilante. Destarte, o
clima dramático se dilui quando o diretor pesa a mão em clichês incompatíveis com
a proposta cinematográfica, como fica evidente na tipificação engessada dos bandidos
e na santificação farsesca dos homens da lei. Eis um filme cuja fama se sobressai
à sua verdadeira qualidade como cinema.
sexta-feira, 10 de novembro de 2017
2979 - A EXPERIÊNCIA
Sim, este é o alienígena.... |
A EXPERIÊNCIA (SPECIES, USA 1995) – Ficção científica “trash” toda vida, sobre uma alienígena
gostosa (Natasha Henstridge) que foge do cativeiro imposto por um grupo de cientistas,
para acasalar com um humano e deixar um herdeiro. O roteiro é fraquíssimo e os efeitos
especiais idem. No fundo, a história serve apenas para que Natasha Henstridge exiba
suas formas perfeitas que, de fato, não são deste mundo. Mistura de ALIENS (claro,
né?) e O PREDADOR, o filme até que diverte, principalmente pela premissa sexista
(a opção pelo “alien” feminino se deve ao fato de, segundo os cientistas, as mulheres
serem mais dóceis e controláveis) e pelo total desperdício de um elenco famoso:
Ben Kingsley, Alfred Molina, Michael Madsen e o excepcional Forest Whitaker. Acabou
ficando com uma justificada aura “cult”, apesar da sequência final óbvia e previsível,
sem falar que também foi tecnicamente muito malfeita.
terça-feira, 7 de novembro de 2017
2978 - VIDA DE CACHORRO (1918)
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VIDA DE CACHORRO (A DOG’S LIFE, USA 1918) – Neste curta metragem, Chaplin explora temas que
seriam mais aprofundados em seus filmes futuros: a solidariedade, o drama
social, a pobreza, a crítica ao capitalismo e as relações de afetos surgidas de
acontecimentos inesperados. Foi o caso aqui: ele salva um cachorro do ataque de
outros cães e, a partir daí, o animal passa a dar sentido à sua vida de
vagabundo solitário, sempre fugindo da polícia – aliás, a presença dos agentes
da lei é constante nos seus filmes. Neste clássico, Chaplin já usava o cenário como
um personagem extra e importante na narrativa. Atenção para a cena em que ele faz
as mãos de um ladrão bêbado conversando com o comparsa. É genial.
segunda-feira, 6 de novembro de 2017
2977 - O SOLISTA
Foxx e Downey Jr, junto com o instrumento |
O SOLISTA (THE SOLOIST, USA 2009) – O SOLISTA é um filme sobre a amizade, e histórias com este tema devem ser valorizadas, especialmente hoje em dia, quando a competição exagerada e a vaidade doentia vão tomando conta dos espaços nos quais a verdadeira amizade pode surgir e ser cultivada. O personagem que dá nome ao filme - e cuja história real, contada pelo jornalista Lopez (Robert Downey Jr) em sua coluna no jornal Los Angeles Times, serve de base a O Solista - surge dias depois, tocando violino aos pés de uma estátua de Ludwig van Beethoven. Nathaniel Anthony Ayers Jr. (Jamie Foxx) mora na rua, mas já foi aluno da prestigiada escola de arte Julliard. Quem descobre isso é Lopez, e logo toda a cidade descobre Nathaniel também. O quadro de esquizofrenia que Nathaniel apresenta é abordado de forma quase didática, e o diretor Joe Wright procura fazer um paralelo entre a vida do músico de rua com a do jornalista que vive seu ofício de forma romântica, totalmente na contramão dos dias áridos da pós-modernidade. A intenção é boa, apesar de pouco original, mas, a meu ver, vale qualquer coisa para que a amizade volte a ser um “trending topic” num momento tão hostil como este que vivemos.
domingo, 5 de novembro de 2017
2976 - AMOR SEM FRONTEIRAS
AMOR SEM FRONTEIRAS (BEYOND BORDERS, USA 2003) – Clive Owen é sempre obrigatório. Na época, ainda pouco conhecido nos EUA, ele divide o protagonismo como Angelina Jolie numa fábula épica sobre o trabalho humanitário nas regiões mais pobres e conflagradas do planeta. Ela é uma socialite que acaba se apaixonando por um médico (Owen) e se junta a ele nos esforços de salvação em países devastados pela guerra. É uma pena que o foco do roteiro mude, depois da primeira metade do filme, para se concentrar no romance, pois o retrato deste tipo de tragédia social, com impressionante riqueza de detalhes, vinha sendo, até então, tão primoroso quanto assustador. Utilizando a miséria alheia como pano de fundo para um romancezinho barato, Amor Sem Fronteiras desperdiça a chance de se tornar um projeto relevante, para, somente, mostrar o belo rosto de Angelina perpassado pela tristeza. Em alguns momentos, o filme parece disposto a discutir temas importantes, como a dificuldade em se levar ajuda a países cujos sistemas de governo desagradam aos Estados Unidos e os dilemas éticos vividos pelos voluntários das ONGs, que devem se abster de qualquer envolvimento com a política local (por mais revoltante que esta seja) para que não haja um comprometimento de seus trabalhos assistenciais – mas não mantém a proposta e a seriedade dá lugar a uma história de amor deslocada e, cá para nós, evidentemente improvável. Foi por casa deste filme que Angelina se engajou em causas similares desde então.
2975 - REDE DE MENTIRAS
Crowe e DiCaprio |
REDE DE MENTIRAS (BODY OF LIES, USA 2008) – Ridley Scott põe Leonardo DiCaprio como um agente de campo da
CIA no Oriente Médio e Russel Crowe no papel de seu chefe, confortavelmente
instalado no seu escritório em Langley. O roteiro mostra como essas missões
podem ser justificadas pelas premissas falsas, justificando o título do filme,
e confirmando as complexas relações que constroem este thriller político, com a
maestria costumeira de Scott. O ritmo da ação não é tão intenso como em outros
filmes do diretor, mas a atuação de Leonardo DiCaprio é suficiente para prender
a atenção até uma resolução que dá um tranco na credibilidade, o que também não
chega a comprometer.
sexta-feira, 3 de novembro de 2017
2974 - MARCAS DA VIOLÊNCIA
Viggo Mortensen enfrentando a violência |
quinta-feira, 2 de novembro de 2017
2973 - CITIZENFOUR
Snowden, itimorato |
CITIZENFOUR (USA, 2014) – Aproveitando o
fato de ter visto SNOWDEN, revi CITIZENFOUR, numa interessante conexão entre a
ficção baseada na realidade e o documentário em si, com o personagem-título
(Edward Snowden) refazendo o que Joseph Gordon-Levitt acabara de apresentar –
para mim, pelo menos. Vencedor do Oscar 2015 de Melhor Documentário,
CITIZENFOUR é mais impactante do que SNOWDEN, exatamente por trazer o arrepio
real que as conversas entre Snowden, Laura Poitras (diretora) e Glenn Greenwalf
provocaram, em função das denúncias de como
os EUA e outras potências violam princípios fundamentais da democracia e do
direito, abalando relações diplomáticas e mudando a maneira como os cidadãos
enxergam seus governos. A tensão da semana histórica vivida em Hong Kong perpassa
um filme cujo roteiro todos gostaríamos de que fosse mesmo de ficção. Mas é mesmo a realidade
pós-moderna que tritura, sem complacência, aquilo que, um dia, conhecemos por privacidade.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
2972 - SNOWDEN: HERÓI OU TRAIDOR
O que é a verdade? |
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