A turma, com Ripley à frente |
ALIENS, O RESGATE (ALIENS, USA 1986) – Ripley (Sigourney Weaver), em estado de suspensão de
sentidos, é resgatada por uma outra nave terrestre, 57 anos depois dos
acontecimentos do primeiro filme. O planeta misterioso, onde a nave que
continha os casulos havia sido encontrada por sua equipe, agora é uma colônia
da mesma empresa para qual ela trabalha. Mas algo aconteceu, há o risco de
outras criaturas estarem à solta, e ela é chamada para acompanhar um grupo de
fuzileiros ( ! ) e dar uma espécie de consultoria, já que esteve cara a cara
com aquela forma de vida. Apesar de ser uma continuação decente, o filme está
bem abaixo do primeiro, especialmente nas atuações, todas meio artificiais, meio
preguiçosas, do elenco: Michael Biehn (o Kyle Reese, de O EXTERMINADOR DO
FUTURO) poderia ter tido um protagonismo mais marcante, mas deixou a
oportunidade passar; Bill Paxton exagera na dose, ao fazer um soldado folgadão;
Paul Reiser parece ter saído diretamente dos estúdios onde gravava MAD ABOUT
YOU e Lance Henriksen não consegue fazer um androide à altura daquele que Ian
Holm personificou no primeiro filme. James Cameron bem que tentou, mas o mestre
Ridley Scott realizara, seis anos antes, a obra definitiva em termos de
encontro com alguma forma alienígena (talvez, só Spielberg, com E.T., tenha
chegado ao mesmo patamar, mas com outra abordagem).