MINHA
OBRA-PRIMA (MI OBRA MAESTRA, Argentina, Espanha, 2018)
– Com mais uma sólida atuação de Guillermo Francella (dos ótimos O AMOR NÃO TEM
TAMANHO e O CLÃ), o filme é uma comédia dramática sobre o mercado de arte e
também um questionamento da avaliação artística num mundo capitalista. Isto
também já foi tema de outro filme (PÓSTUMO) e, em ambos, a discussão sobre a
valorização de uma obra de arte depois da morte do seu autor fica meio rasa,
apenas ressaltando os aspectos cômicos que uma situação assim suscita. De
qualquer forma, Francella mostra talento em todas as suas cenas. With one more solid performance of Guillermo Francella
(CORAZÓN DE LEON and THE CLAN), this is a dramatic comedy about the art market and
a questioning of the artistic evaluation in a capitalist world. The theme is also
in another movie – POSTHUMOUS – and, in both of them, the discussion about the appreciation
of an artistic work after its author’s death is not properly developed, and
only the comical aspects are highlighted. Anyway, Francella fills the screen
with talent. |
quarta-feira, 31 de julho de 2019
3316 - MINHA OBRA-PRIMA
terça-feira, 30 de julho de 2019
3315 - A LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA
Johnny Depp e Christina Ricci |
A
LENDA DO CAVALEIRO SEM CABEÇA (SLEEPY HOLLOW, USA, 1999)
– Ainda hoje, este filme de Tim Burton permanece como uma obra-prima. A
excelente fotografia se coaduna com a história meio sombria, meio engraçada,
mas completamente encantadora, com um elenco em total estado de sintonia:
Johnny Depp, Christina Ricci, Christopher Walken – todos perfeitos em seus
papéis. Depp está ótimo como um detetive inglês (somente deixando escapar um
sotaque americano logo no início) que luta com o cavaleiro e investiga
cadáveres sem cabeça e cheio de insetos com gosto, mas que sobe numa cadeira
quando vê uma aranha. Christina
Ricci está mesmerizante. Tim Burton’s movie is still a masterpiece. The
outstanding photography entwines with a story that is half-somber, half funny,
but deeply enchanting, with a cast totally tuned: Johnny Depp, Cristina Ricci,
Christopher Walken – perfect in their roles. Depp is great as an Englishman (only slipping into American twang in one
syllable early on in the movie) who will battle the horseman and inspect
headless, beetle filled corpses with gusto but then leap onto a chair,
screaming when he sees a spider! Christina Ricci is mesmerizing in her scenes.
segunda-feira, 29 de julho de 2019
3314 - O PRIMEIRO HOMEM
Poderia ter sido melhor... |
1 O
PRIMEIRO HOMEM (FIRST MAN, USA, 2018) – A vida de Neil
Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, mereceria um filme mais profundo e
mais acurado. Ryan Gosling retrata Armstrong apenas no seu aspecto frio e prático,
principalmente na sua relação com a família. Pouco também se mostra do processo
evolutivo que culminou na Apolo 11, e o enfoque vai para uma história sem emoção. A
falta de substância dos personagens é frustrante, não há enquadramento dramático,
o filme é longo demais, o resultado é frustrante e o desfecho, um anticlímax total.
The life of Neil Armstrong,
the first man to step on the Moon, would deserve a more accurate movie. Ryan Gosling
portraits Armstrong just as cold and practical, mainly in his relationship with
his family. Little is shown about the process that culminates in the Apollo 11
flight and the focus is on an emotionless story. The lack of substance in the
characters was disappointing. The frame was nonexistent. The length too long.
The outcome is underwhelming. The ending an anti-climactic relief.
domingo, 28 de julho de 2019
3313 - BELA DONNA
Sim, ela pode ser bela, mas o filme é péssimo.... |
BELA
DONNA (BRASIL, 1998) – Certamente, um dos piores filmes já feitos.
Fábio Barreto trouxe a bela (bela mesmo) Natasha Henstridge para o Nordeste do
Brasil, para a versão cinematográfica de Riacho Doce, de José Lins do Rego. Nada mais a comentar. Certainly, one of the
worst films ever. Fábio Barreto brings the gorgeous (yes, she really is)
Natasha Henstridge to the Northeast of Brazil, for a movie adaptation of Riacho
Doce, by José Lins do Rego. It is not worth commenting.
sábado, 27 de julho de 2019
3312 - O HOMEM NAS TREVAS
O homem nas trevas... |
O
HOMEM NAS TREVAS (DON’T BREATH, USA, 2016) – Três
adolescentes invadem a casa de um homem cego para roubar uma indenização
polpuda que ele recebera pela morte de sua filha num atropelamento. Eles acham
que vai ser sopa no mel, mas faltou investigar mais a fundo. Ele é cego, sim, mas
também ex-fuzileiro naval e malvado até o último fio de cabelo. O diretor
uruguaio Fede Alvarez vai bem até certo ponto, contudo se perde na dificuldade
intrínseca de contar uma história concentrada em quatro personagens e em uma
única locação. Three
adolescents break into a blind man’s house to steal the indemnity he got for
his daughter’s death in a running over. They think it is going to be a piece of
cake, but they should have looked a little deeper in the man’s life. Yes, he is
blind, but also an ex-mariner and totally wicked. The Uruguayan director Fede
Alvarez does a good job up to a certain point, but he gets lost in the
intrinsic difficulty to tell a story centered in four characters and one unique
set.
sexta-feira, 26 de julho de 2019
3311 - SEM AMOR
Sem amor... |
SEM
AMOR (NELYUBOV, Rússia, França, Alemanha, 2017) – Nesta
tocante crônica a falta de afeto, um dos maiores diretores da atualidade, o
russo Andrey Zvyagintsev lança um olhar frio e atento sobre uma sociedade em
declínio. Os primeiros planos mostram uma paisagem coberta de neve, antecipando
frieza que irá caracterizar quase todos os personagens deste drama comovente
sobre um casal prestes a se divorciar, cujo filho desaparece depois de
presenciar uma intensa briga dos dois, durante a qual fica claro que nenhum
deles quer ficar com sua guarda. Escrito e dirigido magistralmente, SEM AMOR é
um filme com personagens multifacetados e complexos que desafia os valores
distorcidos deste século, refletindo uma sociedade ainda incapaz de escapar
deste ciclo sem fim a que sempre esteve presa. O roteiro escancara o crescente
vazio das relações humanas em tempos de redes sociais e selfies, e explora os
lugares sombrios do comportamento humano, invalidando as mais incensadas
crenças sobre a ligação entre pais e filhos. Além disso, é também um profundo
retrato de uma sociedade em decadência composta de pessoas superficiais e
extremamente egoístas. Zvyagintsev tem um olhar frio sobre a sociedade russa,
sem perder o contato com o cinema poético que nos atinge no coração e na alma. In this heart-wrenching chronicle about the
lack of affection, one of the greatest directors of the present time, the
Russian Andrey Zvyagintsev casts a cold and attentive look at a society in
decay. The first sequences show a snow-capped landscape, anticipating the
coldness that will distinguish almost all the characters in this drama about a
couple on the brink of divorce whose son disappears after hearing an intense
fight between the parents who, obviously don not want to keep his guard.
Magisterially written and directed, LOVELESS is a movie with multi-layered and
complex characters that challenges the warped values of this century, holding a
mirror towards our society still unable to escape from the same endless cycle
it has been always been trapped in. The plot displays the growing emptiness of human relations in times of social networks and selfies and explores the
dour places of human behavior, upending our most beliefs about the bond between
parents and children. Besides, it is also a deep portrait of a society in decay
composed of extremely superficial, selfish and harsh people. Zvyagintsev never
loses the touch with the poetic cinema that hits us in the heart and in the
soul.
quinta-feira, 25 de julho de 2019
3310 - SHAFT (2019)
Tudo errado... |
1 SHAFT
(SHAFT, USA, 2019) – Esta produção da Netflix é uma afronta ao filme
original de 1971, com Richard Roundtree (que está neste filme, dá para
acreditar?). O ótimo Samuel L. Jackson reprisa seu papel das versões
anteriores, mas o roteiro, agora envolvendo o aparecimento de seu filho, é
péssimo. O ator que faz seu filho, Jessie T. Usher, é muito fraco, sem presença
na tela, e seu personagem, que começa inocente e supostamente perspicaz, e que
deveria desenvolver uma certa esperteza (sob a tutela de seu pai), acaba sendo
a pior parte de um filme ruim por si só. The Netflix production affronts the original 1971
film, with Richard Roundtree (who is in this film, believe it or not). The
great Samuel L. Jackson repeats his role from the previous versions, but the
plot, now involving the appearance of his son, is terrible. The actor who plays
his son, Jessie T. Usher, is very weak, with no gravitas, who starts out young
and naïve and is supposed to develop (under the tutelage of his father) street
smarts, ends up being the worst part of a bad movie.
quarta-feira, 24 de julho de 2019
3309 - DAVID HEDISON & RUTGER HAUER
David Hedison |
Rutger Hauer |
RUTGER
HAUER & DAVID HEDISON – David Hedison foi um dos meus heróis
na infância, entre muitos: ele era o Capitão Lee Crane, do seriado VIAGEM AO
FUNDO DO MAR, uma versão submersa – mas nem por isso menos interessante – de STAR
TREK. Lee era o contraponto do quase fleumático Almirante Nelson (Richard Basehart):
mais impetuoso, impaciente, aquele que acreditava mais nos fins do que nos
meios, Crane foi a encarnação do homem digno, charmoso, com coragem suficiente
para desrespeitar as regras e resolver o problema. Antes do seriado, esteve em
A MOSCA (1958) e, depois, em dois filmes de James Bond. Rutger Hauer era diferente.
Esteve em dois filmes que fizeram o que sou hoje: BLADE RUNNER e O FEITIÇO DE ÁQUILA.
Naquele, era o androide que se revoltava contra a exiguidade de sua existência
(quem não?); e neste, era Etienne Navarre, o cavaleiro que se apaixonava por
Michelle Pfeiffer (quem não?), mas, por um feitiço, só conseguia se encontrar com
ela num breve instante no amanhecer e quando a noite começava. Etienne Navarre
era eu, nas telas de cinema. Hedison morreu dia dezoito de julho, e Rutger, um
dia depois. David Hedison was one of my
childhood heroes, among others: he was Captain Lee Crane, in the VOYAGE TO THE BOTTOM
OF THE SEA series, an underwater version – but not less groundbreaking – of STAR
TREK. Lee was the counterpoint of Admiral Nelson (Richard Basehart): more
impetuous, impatient, the one who believed more in the ends than in the means,
Crane was the incarnation of the nobleman, worthy, charming, courageous enough
to surpass the rules and get the job done. Before the series, he was in THE FLY
(1958) and, after, in two Bond movies. Rutger Hauer was
different. He was in two films that made
what I am today: BLADE RUNNER and LADYHAWKE. In the former, he is the android
who cannot understand the shortness of his existence (who can?); in the latter,
he is Etienne Navarre, the knight who falls in love with Michelle Pfeiffer (who
wouldn’t?), but, because of a spell, can only get in touch with her for a short
moment during dawn. Etienne Navarre was me on the big screens. Hedison died last July 18, and Rutger, one day later.
segunda-feira, 22 de julho de 2019
3308 - THE MAKING OF A PRESIDENT
Kennedy, numa coletiva de imprensa |
THE MAKING OF A PRESIDENT (USA, 1960) - All elections are turning points, but
the presidential election of 1960 holds a special place in American history.
The 1950s had been a period of unparalleled economic growth and US global
power. Richard Nixon served as President Eisenhower's Vice President through
most of the period. Nixon's humble origins gave him a common touch that
appealed to the small town, idyllic America encompassed by the spirit of The 1950s. John F. Kennedy was Nixon's mirror image: charming, Harvard educated and
the scion of an American political dynasty. Kennedy challenged Americans to
confront the uncertainties and tumult that were already emerging in 1960. He
set his vision not in the past, but on new frontiers. In 1960: The Making of
the President, you take on the role of one of these great protagonists vying to
lead America through an era of turbulent change. The candidates must contend
with all the great issues of the day, from the Cold War to civil rights to
voters' pocketbooks. This is an election that will turn on positioning and
momentum. The contest is fought on an electoral map of the United States as it
stood in 1960.
domingo, 21 de julho de 2019
3307 - TRÊS SOLTEIRÕES E UMA PEQUENA DAMA
Elenco perfeito |
TRÊS
SOLTEIRÕES E UMA PEQUENA DAMA (THREE MEN AND A LITTLE LADY, USA, 1990) –
Um dos meus filmes favoritos, com toda certeza. A história de Peter (Tom
Selleck), Michael (Steve Guttenberg) e Jack (Ted Danson, mais Sam Malone como
nunca), agora com Mary mais crescidinha e Sylvia (Nancy Travis), que causa um
abalo na até então união familiar dos três, para se mudar para Londres e casar
com um diretor de teatro. Assim como no primeiro filme, aqui tudo dá certo:
elenco, atuações, roteiro, trilha sonora. One of my favorite movies, for sure. The story of
Peter (Tom Selleck), Michael (Steve Guttenberg) and Jack (Ted Danson, more Sam
Malone than ever), now with a grown-up Mary and Sylvia (Nancy Travis), who
shakes the structures of up to the then familiar union, in order to move to London
and get married to a theater director. As it happened in the first movie,
everything works - cast, performances, plot, and soundtrack.
sábado, 20 de julho de 2019
3306 - O LOBISOMEM (2010)
Del Toro, Emily Blunt e Anthony Hopkins |
O
LOBISOMEN (THE WOLFMAN, USA, 2010) – Esta versão da
história de Lawrence Talbot (vivido enigmaticamente por Benicio Del Toro) é
surpreendente boa, especialmente por causa do elenco: além do excelente Del
Toro, Emily Blunt e Anthony Hopkins. Os efeitos especiais são bem feitos, e a
química entre Del Toro e Blunt funciona como contraponto à atmosfera sóbria da
história. Por outro lado, a direção de Joe Johnston é irregular e, por vezes,
conservadora demais. This
edition of Lawrence Talbot story (played enigmatically by Benicio Del Toro) is
surprisingly good, especially because of the top-notch cast: besides Del Toro,
Emily Blunt and Anthony Hopkins. The special effects are exceptionally good,
and the chemistry between Del Toro and Blunt works as a counterpart of the
sober atmosphere inherent in the story.
3305 - APERTEM OS CINTOS, O PILOTO SUMIU... ii
O cockpit ... |
APERTEM
O CINTO, O PILOTO FUGIU II (AIRPLANE II: THE SEQUEL, USA, 1982) - Apesar
das piadas repetidas, esta sequência é bem satisfatória, usando flashbacks do
primeiro filme. A participação de William Shatner é um dos pontos altos do
roteiro que tira um sarro dos filmes-catástrofes com o humor “nonsense” e sem
preocupações com o “politicamente correto”. Despite the repeated jokes, this sequence is quite
satisfactory, using flashbacks from the first movie. William Shatner’s part is
the highest part of a plot that makes fun of the disaster movies with nonsense
humor and no politically correct thoughts.
sexta-feira, 19 de julho de 2019
3304 - INTIMIDADE ENTRE ESTRANHOS
A bela Rafaela Mandelli |
INTIMIDADE
ENTRE ESTRANHOS (BRASIL, 2018) - Tudo
parece caótico para os três personagens que se esbarram num condomínio carioca:
Maria (Rafaela Mandelli, bela, mas muito magra) está em crise no casamento e
busca superar a morte de seu pai; Pedro (Milhem Cortaz, sem conexão com o
papel) vem tentando abandonar o vício da bebida; e o jovem Horário (Gabriel
Contente, com atuação fraca) se acomoda na rotina de uma série de perdas e solidão.
O que poderia ter sido um estudo interessante sobre as relações humanas
tisnadas pela frustração se mostra uma tentativa pobre de entender os motivos
pelos quais as pessoas que não entendem que não possuir algumas coisas que
desejamos pode ser parte indispensável para a felicidade possível. Everything seems chaotic to the three
characters who find themselves in a condo in Rio: Maria (Rafaela Mandelli,
beautiful, but too skinny) is in crisis in her marriage and tries to overcome
the loss of her father; Pedro (Milhem Cortaz, disconnected with the role) is
trying to quit alcohol; and the young Horacio (Gabriel Contente, very weak) is
settled down in a routine of losses and loneliness. What could have been an
interesting study about human relations ruined by frustration turns out to be a poor attempt to understand the reasons why people do not understand that not
possessing some things we want could be an indispensable part for possible
happiness.
quinta-feira, 18 de julho de 2019
3303 - O VOO
Denzel Washington, pronto para decolar... |
O
VOO (FLIGHT, USA, 2012) – Denzel Washington teve sua
segunda indicação para o Oscar com a atuação neste filme de Robert Zemeckis. É
uma obra sobre as escolhas morais de um homem que se vê diante da necessidade
de enfrentar as verdades de sua vida, num drama construído pela atuação central
sólida de Denzel, como Whip Whitaker, um piloto alcoólatra e viciado em drogas
que, mesmo bêbado e chapado, consegue aterrissar seu avião depois de uma pane
em pleno voo, salvando a maioria dos passageiros. O maravilhoso John Goodman
rouba as cenas, como o fornecedor de cocaína para Whip. Essencial para os admiradores de Denzel Hayes
Washington Jr. Denzel Washington had his second Oscar-nominated role with his
performance in this film by Robert Zemeckis. It is a sober piece about a man’s
moral choices who has the need to face what is true in his life, in a drama
built around a creditable central performance from Washington as Whip Whitaker,
an alcoholic and drug-addicted pilot who still drunk and high, manages to land
his airplane after a mechanical failure, saving almost all aboard. The
wonderful John Goodman steals the scenes as the cocaine supplier for Whip.
Essential for Denzel Hayes Washington’s admirers.
quarta-feira, 17 de julho de 2019
3302 - JOHNNY ENGLISH 3.0
Rowan Atkinson |
JOHNNY ENGLISH 3.0 (JOHNNY
ENGLISH STRIKES AGAIN, UK, USA, França, 2018) – Rowan Atkinson, mais uma
vez, mistura James Bond com seu personagem mais famoso, Mr. Bean. Neste
terceiro filme, a fórmula já parece gasta, com pouca comicidade e com a
incômoda sensação de piadas repetidas. Humor muito recatado, baseado apenas no
pastelão, o que não funciona. Já
vimos este filme, não? Rowan Atkinson, once more, mixes James Bond with his
most famous character, Mr. Bean. In this third movie, the formula is completely
worn out, not funny and fraught with the uncomfortable sensation of repeated
jokes. The slapstick humor and family-friendly situations do not click
together. We have already seen this movie, haven’t we?
terça-feira, 16 de julho de 2019
3301 - QUAL É O MEU NOME? MUHAMMAD ALI
Ali, grandíssimo.... |
QUAL
É O MEU NOME? MUHAMMAD ALI (WHAT’S MY NAME? MUHAMMAD ALI, USA, 2019)
– Documentário do diretor Antoine Fuqua sobre Muhammad Ali, uma personalidade
icônica no mundo do esporte, especialmente por seu extraordinário talento como
lutador, seu ativismo político e visão crítica sobre a sociedade americana. O
material de arquivo é excelente, assim como as lutas de Ali com Joe Frazier e
George Foreman. Antoine
Fuqua’s documentary about Muhammad Ali, one of the most iconic figures in the sport's history, especially because of his unique talent as a boxer, his
political activism and critical vision about the American society. The
never-before-seen archival material is outstanding as the fights with Joe
Frazier and George Foreman.
segunda-feira, 15 de julho de 2019
3300 - TE AMAREI PARA SEMPRE
Voltar no tempo por Rachel McAdams? Claro... |
TE AMAREI PARA SEMPRE (THE TIME TRAVELER’S WIFE, USA, 2009)
– O título em português é golpe baixo: afinal, é uma declaração que nos marca,
sendo falada ou ouvida. Como não parar para assistir a um filme com esse
nome? É nisso que eu pensava quando comecei a rever este drama romântico que
tem a ver com viagens no tempo (uma de minhas paixões, confesso.). Henry (Eric Bana)
é apaixonado por Clare (Rachel McAdams – e quem não seria?). Acontece que Henry
possui uma anomalia genética que o faz voltar ao passado repentinamente e
voltar logo em seguida. Numa dessas viagens, conhece Clare, ainda criança. Eles
se reencontram numa biblioteca (putz, outra paixão!), e ela o reconhece. Passam
a viver uma história cujo foco não é a explicação das viagens no tempo, mas os
sentimentos que dela se originam. No âmago do filme está uma história de amor
com todas as complexidades dos relacionamentos desta natureza. Há a metáfora da
distância nos relacionamentos e do fato de que, na realidade, podemos perder o
outro de uma hora para outra, o que é tristíssimo. Porém, por outro lado, é um
exercício do olhar para outro, valorizando todo e qualquer momento de
felicidade. The title in Portuguese is
a low blow: after all, it is a statement that affects us in all possible ways, heard
or spoken. How not to stop to watch a movie with such a name? That is exactly
what I was thinking about when I started seeing this romantic drama involving
time travels (one of my passions, I confess). Henry (Eric Bana) is in love with
Clare (Rachel McAdams – and who wouldn’t…?). The fact is that Henry has a
genetic abnormality that makes him go to the past and come back suddenly. In
one of these travels, he met Clare, still a child. Later, they meet again in a
library (another passion, gosh!), and she recognizes him. They fall in love and
live a story whose main focus is not the explanation of the time travels, but
the feelings that thrive from them. At the heart of this film is a love story
and the complexities that people bring to their relationship. There is the
metaphorical allusion to the distance in relationships and to the fact that we
can lose the loved one in the blink of an eye, which is very sad. However, on
the other hand, it is an exercise to train our eyes to the other, treasuring
each and every moment of happiness.
sexta-feira, 12 de julho de 2019
3299 - COISAS QUE PERDEMOS PELO CAMINHO
Halle Berry e Benicio Del Toro |
quinta-feira, 11 de julho de 2019
3298 - DURO DE MATAR 4.0
Abaixa que é tiro.... |
DURO DE MATAR 4.0 (LIVE FREE AND DIE HARD, 2007, USA) – Nesta edição, John McLane já deveria ter parado – a fórmula já se
desgastara, mesmo com a inserção do ciberterrorismo, coisa que, vista hoje, já
fica meio anacrônica. A receita está lá: muita ação inverossímil – até para
isso há limites - e pouca explicação. Desta vez, ele tem que proteger um hacker
(Justin Long) que pode conter um colapso no sistema financeiro americano. Podia ser evitado. In this edition, John
McLane should have quitted. The formula has already been worn out, even with
the insertion of the cyberterrorism, what would be considered today as anachronism.
The rules are there: a lot of unbelievable action – there are limits for this –
and almost no explanation. This time, he has to protect a hacker who can stop
the collapse of the American financial system. It could have been avoided.
terça-feira, 9 de julho de 2019
3297 - DÉJÀ VU
Sim, valeria a pena voltar ao passado por ela... |
DÉJÀ
VU (USA, 2006) – Já foi dito, mas não custa repetir: Denzel Washington
é obrigatório! Neste sensacional thriller, que mistura investigação policial e
ficção científica, Tony Scott dá uma lição de direção num roteiro que envolve
um experimento de viagem no tempo, um protagonista talentosíssimo (Denzel
Washington) e uma bela mulher (Paula Patton, repleta de significados, por quem
valeria a pena voltar no tempo para reencontrar). Ritmo perfeito, fotografia
inebriante. A beleza do filme (além de Paula Patton, claro) está nas múltiplas
linhas do tempo sendo mostradas em paralelo umas com as outras, gerando
questões que o roteiro responde de maneira muito inteligente. Tony, que foi eclipsado
por seu irmão mais famoso, Ridley, produz uma sequência para ficar na história
do cinema: uma perseguição de carro, no presente, de um carro que está no
passado. Coisa de gênio. It has been
already said, but it is worth repeating: Denzel Washington is obligatory! In
this amazing thriller, which mixes police investigation and science fiction,
Tony Scott teaches a lesson on directing in a story that involves time travel
experiment, a talented leading actor (Washington) and a gorgeous woman (Paula
Patton, pregnant with meanings, for whom it would be worth going back in time).
Perfect rhythm, inebriating photography. The beauty of this film (besides Paula
Patton, of course) is in the multiple timelines being shown parallel to each
other, generating questions that are answered by the story in a clever way.
Tony, greatly overshadowed by his famous brother, Ridley, produces a sequence
meant to be in the movie history: a car chase during the present in pursuit of
a vehicle in the past. Definitely, the work of a genius.
segunda-feira, 8 de julho de 2019
3296 - X-MEN - APOCALIPSE
Jennifer Lawrence, nas duas versões... |
X-MEN: APOCALIPSE) : APOCALYPSE, USA, 2016) – O filme está abaixo do ótimo DIAS DE FUTURO ESQUECIDO, mas continua
com uma ideia básica fundamentalmente verdadeira em qualquer época: só através
da educação que o ser humano pode crescer. É exatamente isso que o Professor
Xavier (James McAvoy, sempre ótimo) quer fazer: uma escola integrada para
mutantes e não mutantes, em que a lógica seja a formação humana, não a de
super-heróis. Destaque para o conjunto visual e, claro, para o maior tempo em
cena de Mystique, na sua forma Jennifer Lawrence. The movie is behind DAYS OF FUTURE PAST, but still
has a basic idea that is true in any time: education is the only way for human
beings to grow. That is exactly what Professor Xavier (James McAvoy, always
great) wants to do: an integrated mutant / non-mutant school, in which the main
drive is the human being, not superheroes. The visual design is as stunning as
Mystique in her Jennifer Lawrence shape.
3295 - GODZILLA (1954)
Godizilla: melhor que suas versões modernas |
GODZILLA, 1954 (JAPAN, 1954) – Este continua sendo o melhor filme sobre Godzilla, mesmo com todas as
limitações técnicas da época. Ainda com a hecatombe atômica recente, o filme de
Ishirô Honda é uma alegoria sobre os perigos dos testes nucleares, cujos
efeitos ainda eram completamente desconhecidos. This is still the best Godzilla movie, even with
the technical limitations of the time. With the atomic hecatomb still fresh,
Ishirô Honda’s movie is a terrifying allegory about the nuclear tests whose
effects were completely unknown back then.
domingo, 7 de julho de 2019
3294 - A ESPOSA
Atrás de um grande homem..... |
A ESPOSA (THE WIFE, Inglaterra, Suécia, USA, 2017) –
Atuação soberba de Glenn Close, num momento comparável ao de LIGAÇÕES PERIGOSAS
(1988). Joan (Close) oscila entre estados emocionais antagônicos, diante do prêmio
Nobel de Literatura ganho por seu marido (Jonathan Pryce, excepcional no papel
de um homem frívolo, sem tato, mulherengo, vaidoso, porém sensível). A história
trata de algo que vai além da traição – o roubo não apenas do material intelectual,
mas sim da essência de uma pessoa. É isso que Glenn Close transmite tudo isso e
mais: o desejo sutil, mas imperativo, de exercer o poder sobre por meio de uma
generosidade socialmente aceita que esconde um grau de malefício tão grande (ou
pior) do que o egoísmo. Glenn Close’s outstanding performance, only comparable to her role in
DANGEROUS LIAISONS (1988). Joan (Close) oscillates between antagonistic emotional
states, when her husband (Jonathan Pryce, remarkable in the role of a frivolous,
tactless, womanizing, vain, tough sensitive, man). The story is about something
more than treason – the theft of not just intellectual material, but the
essence of a person. That is what Glenn Close conveys, and more: the subtle,
but imperative, desire to have power through socially accepted generosity that hides
so much evil than egotism.
segunda-feira, 1 de julho de 2019
3293 - A GRANDE JOGADA
Jessica Chastain, perfeita... |
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