Atrás de um grande homem..... |
A ESPOSA (THE WIFE, Inglaterra, Suécia, USA, 2017) –
Atuação soberba de Glenn Close, num momento comparável ao de LIGAÇÕES PERIGOSAS
(1988). Joan (Close) oscila entre estados emocionais antagônicos, diante do prêmio
Nobel de Literatura ganho por seu marido (Jonathan Pryce, excepcional no papel
de um homem frívolo, sem tato, mulherengo, vaidoso, porém sensível). A história
trata de algo que vai além da traição – o roubo não apenas do material intelectual,
mas sim da essência de uma pessoa. É isso que Glenn Close transmite tudo isso e
mais: o desejo sutil, mas imperativo, de exercer o poder sobre por meio de uma
generosidade socialmente aceita que esconde um grau de malefício tão grande (ou
pior) do que o egoísmo. Glenn Close’s outstanding performance, only comparable to her role in
DANGEROUS LIAISONS (1988). Joan (Close) oscillates between antagonistic emotional
states, when her husband (Jonathan Pryce, remarkable in the role of a frivolous,
tactless, womanizing, vain, tough sensitive, man). The story is about something
more than treason – the theft of not just intellectual material, but the
essence of a person. That is what Glenn Close conveys, and more: the subtle,
but imperative, desire to have power through socially accepted generosity that hides
so much evil than egotism.