segunda-feira, 15 de julho de 2019

3300 - TE AMAREI PARA SEMPRE

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Voltar no tempo por Rachel McAdams? Claro...

    TE AMAREI PARA SEMPRE (THE TIME TRAVELER’S WIFE, USA, 2009) – O título em português é golpe baixo: afinal, é uma declaração que nos marca, sendo falada ou ouvida. Como não parar para assistir a um filme com esse nome? É nisso que eu pensava quando comecei a rever este drama romântico que tem a ver com viagens no tempo (uma de minhas paixões, confesso.). Henry (Eric Bana) é apaixonado por Clare (Rachel McAdams – e quem não seria?). Acontece que Henry possui uma anomalia genética que o faz voltar ao passado repentinamente e voltar logo em seguida. Numa dessas viagens, conhece Clare, ainda criança. Eles se reencontram numa biblioteca (putz, outra paixão!), e ela o reconhece. Passam a viver uma história cujo foco não é a explicação das viagens no tempo, mas os sentimentos que dela se originam. No âmago do filme está uma história de amor com todas as complexidades dos relacionamentos desta natureza. Há a metáfora da distância nos relacionamentos e do fato de que, na realidade, podemos perder o outro de uma hora para outra, o que é tristíssimo. Porém, por outro lado, é um exercício do olhar para outro, valorizando todo e qualquer momento de felicidade. The title in Portuguese is a low blow: after all, it is a statement that affects us in all possible ways, heard or spoken. How not to stop to watch a movie with such a name? That is exactly what I was thinking about when I started seeing this romantic drama involving time travels (one of my passions, I confess). Henry (Eric Bana) is in love with Clare (Rachel McAdams – and who wouldn’t…?). The fact is that Henry has a genetic abnormality that makes him go to the past and come back suddenly. In one of these travels, he met Clare, still a child. Later, they meet again in a library (another passion, gosh!), and she recognizes him. They fall in love and live a story whose main focus is not the explanation of the time travels, but the feelings that thrive from them. At the heart of this film is a love story and the complexities that people bring to their relationship. There is the metaphorical allusion to the distance in relationships and to the fact that we can lose the loved one in the blink of an eye, which is very sad. However, on the other hand, it is an exercise to train our eyes to the other, treasuring each and every moment of happiness.