Voltar no tempo por Rachel McAdams? Claro... |
TE AMAREI PARA SEMPRE (THE TIME TRAVELER’S WIFE, USA, 2009)
– O título em português é golpe baixo: afinal, é uma declaração que nos marca,
sendo falada ou ouvida. Como não parar para assistir a um filme com esse
nome? É nisso que eu pensava quando comecei a rever este drama romântico que
tem a ver com viagens no tempo (uma de minhas paixões, confesso.). Henry (Eric Bana)
é apaixonado por Clare (Rachel McAdams – e quem não seria?). Acontece que Henry
possui uma anomalia genética que o faz voltar ao passado repentinamente e
voltar logo em seguida. Numa dessas viagens, conhece Clare, ainda criança. Eles
se reencontram numa biblioteca (putz, outra paixão!), e ela o reconhece. Passam
a viver uma história cujo foco não é a explicação das viagens no tempo, mas os
sentimentos que dela se originam. No âmago do filme está uma história de amor
com todas as complexidades dos relacionamentos desta natureza. Há a metáfora da
distância nos relacionamentos e do fato de que, na realidade, podemos perder o
outro de uma hora para outra, o que é tristíssimo. Porém, por outro lado, é um
exercício do olhar para outro, valorizando todo e qualquer momento de
felicidade. The title in Portuguese is
a low blow: after all, it is a statement that affects us in all possible ways, heard
or spoken. How not to stop to watch a movie with such a name? That is exactly
what I was thinking about when I started seeing this romantic drama involving
time travels (one of my passions, I confess). Henry (Eric Bana) is in love with
Clare (Rachel McAdams – and who wouldn’t…?). The fact is that Henry has a
genetic abnormality that makes him go to the past and come back suddenly. In
one of these travels, he met Clare, still a child. Later, they meet again in a
library (another passion, gosh!), and she recognizes him. They fall in love and
live a story whose main focus is not the explanation of the time travels, but
the feelings that thrive from them. At the heart of this film is a love story
and the complexities that people bring to their relationship. There is the
metaphorical allusion to the distance in relationships and to the fact that we
can lose the loved one in the blink of an eye, which is very sad. However, on
the other hand, it is an exercise to train our eyes to the other, treasuring
each and every moment of happiness.