o dia depois de amanhã (the day after tomorrow, USA 2004) – de Roland Emerich. Vi este filme ano passado no cinema e agora, em DVD, pude constatar que tecnicamente o cinema americano é, em si, uma arte à parte do cinema que conhecemos. Quando, junto com esta tecnologia, tem-se uma história boa, aí é covardia. Não é o caso deste filme. Apesar da boa vontade de transmitir mensagens de solidariedade e de criticar abertamente o domínio das nações ricas sobre as pobres. Como já comentei, é muito saudável ver o cinema americano criticando o governo de seu país. Rever este filme depois da tragédia na Tailândia, no final do ano passado oferece uma nova perspectiva em relação à força da natureza, contra a qual nada podemos fazer. De qualquer forma, é impressionante ver novamente Nova York ser inundada por uma onda gigante e, depois, totalmente congelada. No filme, o grupo liderado por Jake Gyllenhaal, acha refúgio na biblioteca municipal. Isso me faz pensar como os livros podem salvar a vida das pessoas, mesmo que, infelizmente, eles tenham que queima-los para sobreviver. É a parte mais triste do filme, na minha opinião. De resto, temos o pai herói (Dennis Quaid) procurando o filho (Gyllenhaal) apesar de todas as dificuldades, o que acentua uma das características deste filme, como do cinema americano em geral: a força da tradição do politicamente correto e dos valores familiares. De qualquer forma, gosto destes filmes apocalípticos, especialmente quando são bem feitos tecnicamente, como é o caso de O Dia Depois de Amanhã.
quarta-feira, 14 de maio de 2008
482 - O DIA DEPOIS DE AMANHÃ
o dia depois de amanhã (the day after tomorrow, USA 2004) – de Roland Emerich. Vi este filme ano passado no cinema e agora, em DVD, pude constatar que tecnicamente o cinema americano é, em si, uma arte à parte do cinema que conhecemos. Quando, junto com esta tecnologia, tem-se uma história boa, aí é covardia. Não é o caso deste filme. Apesar da boa vontade de transmitir mensagens de solidariedade e de criticar abertamente o domínio das nações ricas sobre as pobres. Como já comentei, é muito saudável ver o cinema americano criticando o governo de seu país. Rever este filme depois da tragédia na Tailândia, no final do ano passado oferece uma nova perspectiva em relação à força da natureza, contra a qual nada podemos fazer. De qualquer forma, é impressionante ver novamente Nova York ser inundada por uma onda gigante e, depois, totalmente congelada. No filme, o grupo liderado por Jake Gyllenhaal, acha refúgio na biblioteca municipal. Isso me faz pensar como os livros podem salvar a vida das pessoas, mesmo que, infelizmente, eles tenham que queima-los para sobreviver. É a parte mais triste do filme, na minha opinião. De resto, temos o pai herói (Dennis Quaid) procurando o filho (Gyllenhaal) apesar de todas as dificuldades, o que acentua uma das características deste filme, como do cinema americano em geral: a força da tradição do politicamente correto e dos valores familiares. De qualquer forma, gosto destes filmes apocalípticos, especialmente quando são bem feitos tecnicamente, como é o caso de O Dia Depois de Amanhã.
