quarta-feira, 14 de maio de 2008
487 - DEMOLITION MAN
demolition man (demolition man, usa 1993) – ficção científica com Sylvester Stallone, John Spartan, um policial congelado por 40 anos que precisa ser reintegrado à polícia de Los Angeles no futuro para prender um criminoso perigoso, Simon Phoenix (Wesley Snipes), que também foi descongelado e fugiu da prisão. Eu já tinha visto o filme há muito tempo, mas agora, só por causa de uma cena, vale a pena rever: conversando no carro com Sandra Bullock, ela menciona a Biblioteca Presidencial Schwarznegger, e ele a olha como se não tivesse acreditando no que ouviu. Quando o filme foi feito, Arnie não estava na política, muito menos sonhava sem ser governador da Califórnia como hoje, e vivia em competição com Sly pela popularidade dos filmes de ação que os dois protagonizavam. A piada agora tem outro peso, em função do desejo de Arnie de ser mesmo presidente, coisa bem provável depois da reeleição de Bush. O filme parece ser mesmo despretencioso, retratando o futuro como um lugar sem violência e totalmente controlado pelo estado. Phoenix é descongelado pelas autoridades para combater um revolucionário que pretende perturbar a ordem e Spartan é chamado para combatê-lo, porque os policiais do futuro não sabem lidar com violência. Sandra Bullock é a tenente que acompanha Spartan e procura lhe ensinar os costumes do novo século como, por exemplo, o sexo virtual. Ela até que está bem, sem exagerar nas caras e bocas que costuma fazer em outros filmes. Há momentos em que ela está bonita e suave. No elenco, Benjamin Bratt, cujo único sucesso na vida foi já ter namorado a Julia Roberts. Vale esperar pelos créditos para ouvir Sting cantando Demolition Man. Dá para ver se você não levar a sério um filme com Stallone. Uma das coisas interessantes do filme, que seria o choque tecnológico entre o passado e o futuro sofrido por Spartan, rende pouco e fica bobo, ao invés de pretensamente engraçado.