segunda-feira, 19 de maio de 2008

553 - GILDA


gilda (gilda, usa 1946) – de Charles Vidor. Triângulo amoroso vivido por Rita Hayworth, Glenn Ford e George Macready num cassino de uma misteriosa cidade na América do sul, supostamente Buenos Aires. O clima noir nos remete imediatamente à Casablanca. Aliás, o personagem de Ford se chama Johnny Farrel, típico nome de personagem de filme noir. Numa das cenas, Rita dá dois tapas em Ford e, involuntariamente, quebra-lhe dois dentes. Ele agüentou até o fim da cena. Bom rapaz, o Glenn. Rita, cujo nome verdadeiro era Margarita Carmen Cansinos, era filha de um dançarino espanhol e morreu em 1987, acometida pelo mal de Alzheimer, em Nova York, completamente louca. Triste fim para a musa de Omar Shariff, que conta ter tido um quase caso com ela assim que chegou a Hollywood. Também não se pode esquecer que ela era a obsessão de Tim Robbins no inesquecível “Um Sonho de Liberdade” (The Shawshank Redemption, EUA 1994), com Morgan Freeman, a quem ele pede um pôster de Rita, no papel de Gilda, para colocar na parede da cela. Gilda também ficou famoso por ser citação em vários filmes, como, por exemplo, Notting Hill, onde a personagem de Julia Roberts, Anna Scott, cansada da fama, repete a frase famosa: “Os homens vão para cama com Gilda e acordam comigo”, atribuída a Rita. Bela fotografia em preto e branco.