domingo, 9 de novembro de 2014

2437 - HOPE SPRINGS

(HOPE SPRINGS, USA 2003) - Quando o artista plástico Colin Ware (Colin Firth) descobre que o amor da sua vida e noiva Vera (Minnie Driver), uma sedutora e sofisticada mulher sem escrúpulos, vai casar com outro homem, decide viajar para a América, mais precisamente para Nova Inglaterra, para a pequena cidade de Hope para se dedicar exclusivamente à sua arte e esquecer tudo o resto. Então, como sempre acontece neste tipo de filme, ele encontra Mandy (Heather Graham, mais que linda), uma encantadora e divertida mulher por quem - claro - ele se apaixona – até Vera aparecer de surpresa e embaralhar tudo. Pois bem, qual o problema do filme? Embora eu goste muito do Colin Firth, ele apenas repete aquele ar de britânico abobalhado e confuso ao entrar em contato com a cultura americana, como se, hoje em dia, com o mundo todo conectado, um estrangeiro pudesse se sentir como que pisando num planeta alienígena ao visitar outro país - cuja língua é a mesma, diga-se de passagem. Ao rever o filme, fiquei pensando que, talvez, Hugh Grant pudesse ter feito o papel, embora provavelmente corresse os mesmos riscos. Outra falha no roteiro: fica difícil de acreditar que uma mulher se apaixone instantaneamente pelo personagem de Firth, um dos mais desenxabidos da carreira do ator. Este personagem, pasmem, ainda é alvo de disputa, quando a ex noiva cruza o Atlântico, para reatar o relacionamento. Para piorar, dois excelente atores, Mary Steenburgen e Oliver Platt, estão completamente subaproveitados.