(EXTREME MEASURES, USA 1996) - Hugh Grant é Guy Luthan, um médico britânico, num pronto-socorro de um hospital de Nova Iorque. Quando um paciente morre e desaparece sem qualquer registro, ele começa a desconfiar de que experiências pouco éticas estão sendo feitas, principalmente com moradores de rua. O que chama a atenção é ver Hugh Grant num papel totalmente oposto ao que ele costuma fazer: um homem determinado, corajoso, sem inseguranças e disposto a ir até o fim para estabelecer justiça. Convenhamos, não combina muito bem com sua, digamos, natureza dramática. Isso provavelmente se deve ao estereótipo marcante que ele assumiu, depois de NOTTING HILL, FOUR WEDDINGS AND A FUNERAL e ACUTALLY LOVE, filmes posteriores a EXTREME MEASURES, diga-se de passagem. Apesar de pouco original na sua construção cênica, a história é bastante razoável, pois, além de tudo, tem no elenco o auxílio luxuoso do genial Gene Hackman, que aparece pouco, mas arrasa numa sequência já no fim do filme.