terça-feira, 25 de novembro de 2014

2462 - KING KONG (2005)

(KING KONG, Nova Zelândia, USA e Alemanha, 2005) - Peter Jackson queria fazer uma homenagem ao clássico de 1933 e, em parte, consegue seu objetivo. No entanto, tecnicamente, o filme tem algumas falhas. A cena da luta entre Kong e os T-Rex, por exemplo, ao ser vista várias vezes, revela um uso meio relaxado do GC e deixa o filme com jeito de animação computadorizada. No entanto, a sequência do Empire State é muito bem feita, embora ainda apresente uma atmosfera meio fantasiosa que era pertinente nas cenas da ilha. Naomi Watts fica a um passo do exagero no papel de Ann Darrow, mas como é talentosa e com um rosto magnético, acaba se saindo bem como objeto de desejo de Kong. Como já registrei em outras oportunidades, o filme é iluminado demais para uma história caracteristicamente sombria, quase sobrenatural. Adrien Brody, como sempre, brilha com um personagem pouco crível (um dramaturgo que se torna um herói), mas que tem tudo a ver num filme que leva a realidade fantástica ao seus limites.