DIVERGENTE (DIVERGENT, USA 2014) – Entre os filmes que tratam do futuro distópico, este aqui é, sem dúvida, um dos piores. Na onda do paupérrimo JOGOS VORAZES, com uma abordagem juvenil na qual aparece, do nada, uma heroína adolescente, DIVERGENTE é mais um exemplar da subliteratura que anda alimentando as mais recentes “trilogias” do cinema americano. Este filme consegue ser ruim em tudo: atores jovenzinhos que não saber atuar, diálogos risíveis e um roteiro com mais furos que um queijo suíço. A história é tão boba que nem vale a pena contá-la aqui. O que merece ser registrado é o roteiro fraco e demasiado explicativo, caracterização esquemática, ação quase sempre decepcionante, falta de estilo e de imaginação. Se cada vez mais as jovens heroínas proporcionam lucros opulentos aos estúdios, a paciência de quem considera o cinema o conjunto de todas as artes vai, gradativamente, se esgotando.