nem sansão, nem dalila (brasil, 1954) – de Carlos Manga. Chanchada clássica com Oscarito, Cyl Farney (14 de setembro de 1925 – 14 de maio de 2003) e Eliana (21 de setembro de 1926 – 18 de junho de 1990). No entanto, a história é fraca, os cenários e guarda-roupa paupérrimos e a cópia que a Globo exibiu está muito ruim. Há uma pitada de modernidade num detalhe do roteiro: Oscarito e Cyl Farney voltam ao passado numa máquina do tempo. Percebe-se, também, uma crítica direta ao governo populista de Getúlio Vargas. Wilson Viana, o futuro Capitão Aza (27 de fevereiro de 1928 – 03 de maio de 2003), está no filme. Antes de se transformar no herói da garotada na década de 60, Viana pertenceu à temida Polícia Especial de Getúlio Vargas. Trabalhou nas chanchadas da Atlântida e fez alguns filmes americanos. No início da década de 60, começou a fazer na TV, ao vivo, o programa Capitão Atlas, um herói parecido com Zorro. Capitão Aza foi uma criação de Paulo Pontes e Oduvaldo Vianna Filho. Grande Otelo também está, mas num papel tão pequeno que nem o vi.
sábado, 10 de maio de 2008
428 - NEM SANSÃO NEM DALILA
nem sansão, nem dalila (brasil, 1954) – de Carlos Manga. Chanchada clássica com Oscarito, Cyl Farney (14 de setembro de 1925 – 14 de maio de 2003) e Eliana (21 de setembro de 1926 – 18 de junho de 1990). No entanto, a história é fraca, os cenários e guarda-roupa paupérrimos e a cópia que a Globo exibiu está muito ruim. Há uma pitada de modernidade num detalhe do roteiro: Oscarito e Cyl Farney voltam ao passado numa máquina do tempo. Percebe-se, também, uma crítica direta ao governo populista de Getúlio Vargas. Wilson Viana, o futuro Capitão Aza (27 de fevereiro de 1928 – 03 de maio de 2003), está no filme. Antes de se transformar no herói da garotada na década de 60, Viana pertenceu à temida Polícia Especial de Getúlio Vargas. Trabalhou nas chanchadas da Atlântida e fez alguns filmes americanos. No início da década de 60, começou a fazer na TV, ao vivo, o programa Capitão Atlas, um herói parecido com Zorro. Capitão Aza foi uma criação de Paulo Pontes e Oduvaldo Vianna Filho. Grande Otelo também está, mas num papel tão pequeno que nem o vi.
