NA LINHA DE FOGO (IN THE LINE OF FIRE, USA 1993) – Este filme tem um apelo especial para mim, por dois motivos: é um filme de Clint Eastwood, também estrelado por ele, e tem a ver com o assassinato de Kennedy. Clint tem um papel baseado em Clint Hill, o agente do Serviço Secreto que sobe na limusine presidencial logo após o terceiro e fatal disparo. Agora, 30 anos depois, Frank Horrigan (Eastwood) ainda não se perdoa por ter falhado na segurança de JFK. Agente veterano, é escalado para acompanhar o presidente atual, enquanto é provocado por um psicopata (John Malkovich, perfeito como facínora). Um erro na composição do elenco: Rene Russo, contraponto romântico de Clint, está meio deslocada num personagem que exigiria uma pessoa que combinasse suavidade e mistério. Mistura de O CHACAL com O GUARDA-COSTAS, o filme de Wolfgang Petersen aborda uma temática recorrente nos futuros trabalhos de Clint: as limitações realistas da velhice e os conflitos que isso gera com as novas situações que se apresentam. É um prazer ver Clint tocando piano nas sequências em que está sozinho num dos bares de Washington. Da mesma forma, a cena em que ele se emociona ao lembrar de JFK é inesquecivelmente emocionante.
terça-feira, 15 de agosto de 2017
2907 - NA LINHA DE FOGO
NA LINHA DE FOGO (IN THE LINE OF FIRE, USA 1993) – Este filme tem um apelo especial para mim, por dois motivos: é um filme de Clint Eastwood, também estrelado por ele, e tem a ver com o assassinato de Kennedy. Clint tem um papel baseado em Clint Hill, o agente do Serviço Secreto que sobe na limusine presidencial logo após o terceiro e fatal disparo. Agora, 30 anos depois, Frank Horrigan (Eastwood) ainda não se perdoa por ter falhado na segurança de JFK. Agente veterano, é escalado para acompanhar o presidente atual, enquanto é provocado por um psicopata (John Malkovich, perfeito como facínora). Um erro na composição do elenco: Rene Russo, contraponto romântico de Clint, está meio deslocada num personagem que exigiria uma pessoa que combinasse suavidade e mistério. Mistura de O CHACAL com O GUARDA-COSTAS, o filme de Wolfgang Petersen aborda uma temática recorrente nos futuros trabalhos de Clint: as limitações realistas da velhice e os conflitos que isso gera com as novas situações que se apresentam. É um prazer ver Clint tocando piano nas sequências em que está sozinho num dos bares de Washington. Da mesma forma, a cena em que ele se emociona ao lembrar de JFK é inesquecivelmente emocionante.