LIGA DA JUSTIÇA
(JUSTICE LEAGUE, USA, 2017) –
Mais uma vez, vou contra a maré. Assim como aconteceu em MULHER-MARAVILHA, que
achei um filme chocho, pretensioso e sem alma, LIGA DA JUSTIÇA também não
retiniu com meu metal. Tudo – ou quase tudo - joga contra: Ben Affleck, como
Batman, é o que se sabe, a Mulher-Maravilha repete a presença desenxabida do
filme solo e, a partir daí, as coisas começam a se agudizar. Um Aquaman heavy-metal
cético, um The Flash medroso, um Super-Homem com ares de Jesus Cristo
ressusscitado, um Ciborgue claudicante nas suas intenções e um vilão
estereotipado todo em CGI são a pá de cal na proposta de Joss Whedon, catapultado
para a função de diretor por causa da saída
prematura de Zach Snyder, cuja filha cometeu suicídio durante as filmagens. Muito
se fala do equilíbrio deste filme em relação aos outros da DC, mas isso não se constitui
em grande vantagem, já que MULHER-MARAVILHA, BATMAN vs SUPERMAN são, no mínimo,
sofríveis.