domingo, 10 de dezembro de 2017

2999 - LIGA DA JUSTIÇA

  
A liga, sem muita força
    LIGA DA JUSTIÇA  (JUSTICE LEAGUE, USA, 2017) – Mais uma vez, vou contra a maré. Assim como aconteceu em MULHER-MARAVILHA, que achei um filme chocho, pretensioso e sem alma, LIGA DA JUSTIÇA também não retiniu com meu metal. Tudo – ou quase tudo - joga contra: Ben Affleck, como Batman, é o que se sabe, a Mulher-Maravilha repete a presença desenxabida do filme solo e, a partir daí, as coisas começam a se agudizar. Um Aquaman heavy-metal cético, um The Flash medroso, um Super-Homem com ares de Jesus Cristo ressusscitado, um Ciborgue claudicante nas suas intenções e um vilão estereotipado todo em CGI são a pá de cal na proposta de Joss Whedon, catapultado para a  função de diretor por causa da saída prematura de Zach Snyder, cuja filha cometeu suicídio durante as filmagens. Muito se fala do equilíbrio deste filme em relação aos outros da DC, mas isso não se constitui em grande vantagem, já que MULHER-MARAVILHA, BATMAN vs SUPERMAN são, no mínimo, sofríveis.