Morena Baccarin, despedaçando, literalmente, Deadpool... |
DEADPOOL 2 (DEADPOOL 2, USA, 2018) – Sim, Ryan Reynolds acertou em cheio com sua caracterização irresistível do superanti-herói Deadpool. Sujo, malvado – e simplesmente encantador e eletrizante em todas as baixezas de que é capaz, além do humor inteligente, rápido e cortante – Deadpool prova que a esculhambação bem feita pode, sim, se tornar um marco de criatividade, mesmo que ela venha trespassada de uma violência ultrajante, mas completamente inserta no universo de um personagem simpaticamente provocante. Claro que é necessária uma boa dose de cultura pop, senão o espectador literalmente dança em várias sequências. DEADPOOL deve, provavelmente, ter mais referências pop do que o JOGADOR N.o 1, de Spielberg, e nos instiga a entender que no peito mutante de Deadpool ainda bate um coração nem tanto. Falando nisso, Morena Baccarin é estupenda. Yes, Ryan Reynolds hit the nail squarely on the head with his irresistible characterization of the super-anti-hero Deadpool. Dirty, mean – and simply enchanting and electrifying in all the trickiness he is able of, besides the clever, quick, witted humor – Deadpool proves that a well-done mess can become a stylemark of creativity, even when entwined with outrageous violence that is inserted in a nicely provocative character’s universe. Of course, a good deal of pop culture is required, otherwise, the viewer may get lost in several sequences. DEADPOOL must probably have more pop references than READY PLAYER 1, and incites us to understand that under Deadpool’s mutant chest a not so mutant heart beats. By the way, Morena Baccarin is stupendous.