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| Rango: um clássico |
RANGO (USA, 2011) – Rango é um filme inesperadamente filosófico, a partir da sua primeira sequência: Rango, um simples camaleão (Existencialismo reptiliano) está tentando montar um esquete num aquário, usando, como elementos de cena, um peixe de plástico e um guarda-chuva de coquetel, enquanto viaja na parte de trás de um carro. Um desvio súbito, e lá vai o cenário se estilhaçando no asfalto quente que corta o deserto. A partir daí, Rango vai se descobrindo, conhecendo lugares e pessoas totalmente diferentes, até formar uma nova persona, uma mistura de xerife e herói, liderando uma comunidade contra dois perigos: os predadores naturais e a exploração por parte do dono do bem mais precioso num lugar tão árido, a água. Um clássico, em todos os sentidos. Rango is an unexpected philosophical movie from the start: Rango, an ordinary chamaleon (reptilian Existencialism), travelling at the back of a car, is trying to set up a sketch inside an aquarium, using as props a plastic fish and a cocktail umbrella. A sudden movement of the car results in the shattering of the scenario on the hot pavement of the road that crosses the desert. From then on, Rango starts making findings about himself, knowing places and meeting people, until a new persona is formed, a mixture of xeriff and hero, leading a community against two dangers: the natural predators and the exploitation by the owner of water, the most precious asset in such arid place. A classic, in all senses. Prime.
