JESUS CRISTO, EU ESTOU AQUI (Brasil, 1970) – Este é um dos filmes mais insólitos do cinema nacional: é inexplicável a música de Roberto Carlos, sucesso do LP daquele ano, como tema principal, até porque mão tem nada a ver com a história; a ação se passa em Magé e Friburgo, como se fossem a mesma cidade, independentemente das diferenças geográficas – aliás, só há uma sequência em Friburgo, na qual Costinha, como um padre, atravessa a praça Demerval Moreira e vai até o Centro de Turismo e tem um diálogo surreal com o funcionário. Além disso, o roteiro mal construído mostra uma disputa entre dois coronéis (Zé Trindade e Colé), dentro de uma ambientação típica do Nordeste. Vale a pena pelo registro histórico. This is one of the most unusual films in the Brazilian cinema: the music by Roberto Carlos, a hit on that year's LP, as the main theme is inexplicable, because it has nothing to do with the story; the action takes place in Magé and Friburgo, as if they were the same city, regardless of geographical differences – in fact, there is only one sequence in Friburgo, in which Costinha, as a priest, crosses the Demerval Moreira square and goes to the Tourism Center and has a surreal dialogue with the employee. In addition, the poorly constructed script shows a dispute between two colonels (Zé Trindade and Colé), within a typical northeastern setting. It is worth it for the historical record. DVD.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
4628 - JESUS CRISTO, EU ESTOU AQUI (1970)
JESUS CRISTO, EU ESTOU AQUI (Brasil, 1970) – Este é um dos filmes mais insólitos do cinema nacional: é inexplicável a música de Roberto Carlos, sucesso do LP daquele ano, como tema principal, até porque mão tem nada a ver com a história; a ação se passa em Magé e Friburgo, como se fossem a mesma cidade, independentemente das diferenças geográficas – aliás, só há uma sequência em Friburgo, na qual Costinha, como um padre, atravessa a praça Demerval Moreira e vai até o Centro de Turismo e tem um diálogo surreal com o funcionário. Além disso, o roteiro mal construído mostra uma disputa entre dois coronéis (Zé Trindade e Colé), dentro de uma ambientação típica do Nordeste. Vale a pena pelo registro histórico. This is one of the most unusual films in the Brazilian cinema: the music by Roberto Carlos, a hit on that year's LP, as the main theme is inexplicable, because it has nothing to do with the story; the action takes place in Magé and Friburgo, as if they were the same city, regardless of geographical differences – in fact, there is only one sequence in Friburgo, in which Costinha, as a priest, crosses the Demerval Moreira square and goes to the Tourism Center and has a surreal dialogue with the employee. In addition, the poorly constructed script shows a dispute between two colonels (Zé Trindade and Colé), within a typical northeastern setting. It is worth it for the historical record. DVD.