ELVIS (USA, 2022) – O filme de Baz Luhrmann é, de fato, muito bem realizado, exatamente porque não segue as regras tradicionais de uma biopic, enfocando a vida de Elvis como ele realmente foi: num estilo que lembra uma revista em quadrinhos, com cortes meio psicodélicos, numa quase paródia se si própria, mantida, até o fatídico 16 de agosto de 1977, sob dois pilares, o próprio Elvis e o coronel Tom Parker. Austin Butler está mais que perfeito e, em muitos momentos, não dá para distingui-lo do verdadeiro Elvis; assim como Tom Hanks, como o coronel, é o retrato da ganância e do mal-caratismo, numa maquiagem que, em vários momentos, lembra o Pinguim do Batman. Mas Hanks é obrigatório e praticamente faz do seu coronel o personagem central de uma história trágica para o Rei do Rock. Baz Luhrmann's film is, in fact, very well made, precisely because it does not follow the traditional rules of a biopic, focusing on Elvis' life as it really was: in a style reminiscent of a comic book, with psychedelic cuts, in an almost parody of itself, maintained, until the fateful August 16, 1977, under two pillars, Elvis himself and Colonel Tom Parker. Austin Butler is more than perfect and, in many moments, you can't distinguish him from the real Elvis; as well as Tom Hanks, as the colonel, is the portrait of greed and bad character, in a makeup that, at various times, resembles Batman's Penguin. But Hanks is mandatory and practically makes his colonel the central character of a tragic story for the King of Rock. Prime.
