UM HOMEM DE FAMÍLIA (THE FAMILY MAN, USA, 2000) – Como sempre, este é meu filme de fim de ano e, devo dizer, gosto cada vez mais dele, principalmente por causa das profundas questões existenciais propostas numa história sobre as decisões que tomamos, sobre os nossos arrependimentos e as formas, às vezes nem tão óbvias, de recuperar a esperança perdida por causa de tantos desencontros na vida. Nicolas Cage é sempre obrigatório e neste filme ele está perfeito, assim como DESPEDIDA EM LAS VEGAS. O que ele faz contracenando com Téa Leoni é impressionante: do executivo bem sucedido de Wall Street, cercado de belas mulheres e riquezas, ao gerente de uma loja de pneus em Nova Jersey, vivendo uma vida remediada, mas feliz, com a esposa e os filhos, além de amigos de verdade, Cage simplesmente tem uma atuação majestosa, segura e profundamente comovente. Tudo perfeito neste filme. As always, this is my end-of-year movie and, I must say, I like it more and more, mainly because of the deep existential questions proposed in a story about the decisions we make, about our regrets, and the ways, sometimes not so obvious, to recover the hope lost because of so many mismatches in life. Nicolas Cage is always a must, and in this movie, he is perfect, as well as in LEAVING LAS VEGAS. What he does opposite Téa Leoni is impressive: from the successful Wall Street executive, surrounded by beautiful women and wealth, to the manager of a tire shop in New Jersey, living a simple but happy life with his wife and children, as well as real friends, Cage simply has a majestic performance, safe and deeply moving. Everything is perfect in this movie. Prime.
