350 - EM CARNE VIVA
em carne viva (in the cut, usa 2003) – de Jane Capion. Com este filme, parece que Meg Ryan quis, definitivamente, se livrar da imagem que ela própria construiu para si – a de donzela pudica de filmes água-com-açúcar, papel que desempenhou em diversos filmes, com competência, por sinal. Mas o personagem parece ter cansado a atriz, como o fez com os fãs de cinema. O filme é sombrio, pesado, psicologicamente violento, e nele, Frannie (Meg Ryan, 19 de novembro de 1961), uma professora de Nova York, tem um caso com o detetive (Mark Ruffalo, 22 de novembro de 1967) que está investigando o assassinato misterioso de uma mulher. A partir daí, vemos Meg Ryan como nunca: faz cenas de sexo, aparece semi-nua, bêbada, incapaz de dar um sorriso. No elenco, Jennifer Jason Leigh (05 de fevereiro de 1962) e Kevin Bacon (08 de julho de 1958), este num papel pequeno e, a meu ver, desnecessário para a trama. Ruffalo está muito bem no papel do detetive durão.