O HERÓI (THE HERO, USA, 2017) – Sempre achei Sam Elliot um ator pouco reconhecido, apesar de sua longa e exitosa carreira. Parecia esperar um grande papel, que também fosse uma homenagem ao seu talento e à sua capacidade de intensificar ao máximo o conflito de seus personagens. Foi assim em MATADOR DE ALUGUEL (ROAD HOUSE, 1989): ele era uma espécie de mentor de Patrick Swayze, numa memorável atuação. Em O HERÓI, ele é um ator veterano que sobrevive fazendo locução para comerciais, até que, diante de uma notícia inesperada, ele procura resgatar suas relações com a ex-mulher a filha. Elliot, em silêncio, na maioria de suas cenas, emociona o espectador, num filme que, apesar de previsível, deve a ele o impacto dramático que caracteriza as grandes obras. I have always considered Sam Elliot an actor who deserved more recognition, in spite of his long and successful career. He needed a great role that was also a homage to his talent and ability to intensify the conflict of his characters. It happened in ROAD HOUSE (1989): he was Patrick Swayze’s mentor, in a memorable performance. In THE HERO, he is a veteran actor who survives making voice-over for commercials until unexpected news made him try to fix things with his ex-wife and daughter. Elliot, silent in most of his scenes, delivers an emotional performance in a movie that, despite being predicable, owns him the dramatic impact that characterizes the great works.