sábado, 9 de fevereiro de 2019

3213 - 15H17 - TREM PARA PARIS

         



15h17 – TREM PARA PARIS (THE 15:17 TO PARIS, USA, 2018) – Sou um grande fã de Clint Estwood, como ator e, principalmente, como diretor. Afinal, como não gostar de alguém que fez AS PONTES DE MADISON e GRAN TORINO? Porém, neste TREM PARA PARIS ele perdeu a linha, ao optar pela vertente naturalista radical: quase todos os “atores” do filme são interpretados pelos personagens reais, o que dá a ele uma incômoda alternância entre o mediano e o ruim. Muitas vezes, as “atuações” canhestras e o jeito de reencenação – como a recriação pedestre da infância dos protagonistas – quebram o encanto cinematográfico que sempre esteve presente no trabalho de Eastwood. Resumindo: três americanos, que seguiam de Amsterdã para Paris, são supreendidos, quando um terrorista a bordo tenta massacrar os passageiros da composição com um fuzil AK-47 e quase 300 balas. Spencer Stone, um dos americanos e soldado da Força Aérea, pula sobre ele e o imobiliza, sendo condecorado com uma medalha da Legião de Honra concedida pelo então presidente francês François Hollande e, em casa, pela mais alta comenda militar americana, o Purple Heart. Assim, com SNIPER AMERICANO e SULLY, Eastwood completa trilogia sobre o heroísmo espontâneo de pessoas comuns. Podia ter fechado com chave de ouro. I am a great fan of Clint Eastwood, as an actor and, mainly, as a director. After all, how not to like someone who directed THE BRIDGES OF MADISON COUNTY and GRAN TORINO? However, in this movie, ele seems to have lost track of his previous works, when he chooses to follow a radical naturalist path: almost all “actors” are played by the real characters, which gives the movie an uncomfortable alternation between the medium and below average level of quality. Many times, the awkward preformances and the atmosphere of reenacting – as the clumsy recriation of the characters’ childhood – break the cinematographic enchantment that was always present in Eastwood’s work. Three americans, who were going from Amsterdan to Paris, are surprised when a terrorist tries to massacre the passengers with an AK-47 machine gun. Spencer Stone, one of the americans and an Air Force officer, imobilizes him after a fierce fight. Afterwards, Stone is condecorated with the French Honor Legion medal and the American Purple Heart. Thus, with AMERICAN SNIPER and SULLY, Eastwood completes his trilogy about the spontenous heroism of ordinary people. Anyway, he could have given us a better film.