DE VOLTA AO JOGO (JOHN WICK, USA
2014) – O roteiro não é
original: um ex-assassino aposentado volta à ativa, depois de ter sofrido umas
maldades de uma máfia russa. Não, não é Liam Neeson, em mais um BUSCA IMPLACÁVEL
(TAKEN). O vingador da vez é Keanu Reeves, o John Wick do título. É um filme que
deve ser visto de maneira despretensiosa, já que, depois dos primeiros 30
minutos, a história descamba para uma paródia não assumida, pois se tem a impressão
de que nem os personagens se levam a sério. Keanu Reeves não precisa usar suas
econômicas expressões faciais para dar a dimensão de “ex-exterminador-incompreendido-pelo-mundo”
que seu John Wick tenta transmitir. Por outro lado, temos, em abundância, uma
litragem de sangue pouco vista nas produções americanas mais recentes. Todos os
clichês do gênero estão lá, o que não torna DE VOLTA AO JOGO (que título, hein?)
um bom filme, mas apenas um razoável produto comercial para os menos exigentes.