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ASSASSINATOS NA GOLDEN GATE (THE GOLDEN GATE MURDERS, USA,
1979) – Estes é um
dos filmes que ficaram na minha memória afetiva. A história é simples: um padre
é considerado suicida pela polícia de São Francisco, mas Irmã Benecia (Susanah
York, belíssima), que também era sua enfermeira, não acredita na versão oficial.
Sua obstinação chama a atenção de um policial veterano (David Jassen, no último
papel de sua carreira), e os dois passam a investigar o que estaria por trás deste
e de outros assassinatos ocorridos na icônica ponte. É uma produção feita para
a TV, mas com todo o charme dos melhores filmes da década de 70. Jassen está perfeito
como o policial durão que, aos poucos, vai se envolvendo com o mais improvável
interesse romântico de sua vida. Susanah York está inteiramente à vontade num personagem
que descobre o amor em meio a uma tragédia pessoal. Sua conexão com Jassen é o
que faz do filme uma daquelas pequenas joias que valem a pena ser revistas de
tempos em tempos. O fato de ser o último filme de Jassen também reforça a carga
dramática de uma história cuja última cena, no interior de um avião, é para
corações fortes.