sexta-feira, 14 de abril de 2017

2935 - A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ

    
 A FRENTE FRIA QUE A CHUVA TRAZ (BRASIL, 2016) – Jovens entendiados da classe-média da zona sul carioca sobem o Vidigal, para fazer uma rave na laje de um dos barracos da favela. É baseado neste argumento pobre que Neville d’Almeida volta às telas, depois de anos afastado. O que se vê é o mesmo cinema marginal que marcou a carreira do diretor e que podia ter tido um impacto estético em outras épocas, mas não atualmente. Diálogos artificiais e atuações exageradas, tudo em torno de personagens estereotipados – a menina pobre que se prostitui, os adolescentes que são "espertos" e as garotas ricas que acham o máximo ir atrás de drogas subindo o morro. Tudo muito ruim, a começar pelo elenco global de jovens que pensam que são atores a um diretor que acha que ainda está nos anos 70. Totalmente dispensável.