FÉRIAS FRUTRADAS EM LAS VEGAS (VEGAS VACATION, USA 1997) – Este quarto filme dá continuidade à saga da família Griswald, liderada com absoluta naturalidade pelo chefe do clã, Clark Griswald (Chevy Chase). O primeiro “FÉRIAS FRUSTRADAS” acertou em cheio no humor descompromissado, politicamente incorreto, sem a pretensão de apresentar um humor inteligente. As sequências foram desgastando esta premissa, até que só restasse um arremedo pouco original, com gags recicladas e desinteressantes. Ainda vale uma olhada, principalmente por causa do simpático Chase e do seu esforço para que sua família e nós, os espectadores, tenhamos bons momentos de diversão.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
3038 - BLACK MIRROR - TEMPORADA 2
BLACK MIRROR (TEMPORADA 2, 2013) – Mais uma excelente antologia de contos perturbadores explorando o lado negativo da tecnologia e suas consequências nas relações humanas. O primeiro – BE RIGHT BACK - fala da dependência emocional de uma viúva que não aceita a morte do marido e usa um aplicativo que emula a movimentação dele em redes sociais. Uma crítica certeira à incapacidade das pessoas de ficarem sozinhas. O segundo – WHITE BEAR – gira em torno de uma mulher que acorda em uma casa sem qualquer memória do que lhe aconteceu e passa a ser perseguida por pessoas empunhando seus celulares. Aí está outra demonstração da dependência do celular, aspecto também presente no primeiro episódio. Em THE WALDO MOMENT, um personagem de animação, o ursinho Waldo, ganha o eleitorado de um candidato conservador, com uma proposta de comunicação mais direta com a população. No último, WHITE CHRISTMAS, dois homens relatam histórias relacionadas com a tecnologia que terminam de forma inesperada, e como estes fatos os levaram a se afastar da humanidade.
3037 - PLANETA DOS MACACOS - A GUERRA
Andy Serkis, magnífico |
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
3036 - A FORMA DA ÁGUA
3035 - KINGSMAN: O CÍRCULO DOURADO
domingo, 28 de janeiro de 2018
3034 - TINHA QUE SER ELE?
3033 - FEITO NA AMÉRICA
Tom Cruise, no rumo certo |
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
3032 - COMEDIANS IN CAR GETTING COFFEE
Seinfeld e Obama, na Besta |
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
3031 - CORRA QUE A POLÍCIA VEM AÍ!
Leslie Nielsen, mais engraçado impossível |
CORRA QUE A POLÍCIA VEM AÍ (THE NAKED GUN: FROM THE
FILES OF POLICE SQUAD!, USA 1988) – Sempre é muito
bom rever Leslie Nielsen, especialmente quando ele está na pele do desastrado detetive
Frank Drebin neste primeiro filme baseado na série de TV POLICE SQUAD. Já tendo
sido um destaque hilariante em AIRPLANE!, outro clássico do time ZAZ (Zucker, Abrahams,
Zucker), Nielsen está mais do que à vontade no papel que ele faz da maneira mais
séria possível, o que deixa tudo mais engraçado. O grande George Kennedy contribui
para o equilíbrio do roteiro com uma atuação afinada com as birutices de Dreblin,
Ricardo Montalban, nosso Khan, é ótimo vilão da vez e Priscilla Presley faz bem
o contraponto amoroso do protagonista, por mais improvável que seja o casal. O absurdo
e o “nonsense” permeiam o filme desde a primeira sequência até os créditos finais.
As piadas não são inteligentes. Não eram para ser mesmo. São apenas engraçadas no
seu sentido mais primal. Por isso, o filme é um clássico.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
3030 - A BELA E A FERA
Emma Watson, além de Harry Potter |
3029 - LOVING
Negga e Edgerton, notáveis |
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
3028 - ESCONDIDOS
domingo, 21 de janeiro de 2018
3027 - MEU NOME É JEEG ROBOT
3026 - DEADPOOL
Reynolds, no papel certo... |
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
3025 - O LAR DAS CRIANÇAS PECULIARES
Eva Green e Asa Butterfield |
3024 - O PIANISTA
A dor |
O PIANISTA (THE PIANIST, USA, França, UK, 2002) – Roman Polanski é o responsável pelo retrato
cinematográfico desta história de sobrevivência em meio aos horrores da II
Guerra Mundial. O talentosíssimo Adrien Brody faz o papel do pianista judeu
Wladyslaw Szpilman que, com sua família levada para os campos de concentração,
faz de tudo para sobreviver no Gueto de Varsóvia em ruínas. Sua atuação é, no
mínimo, comovente. É impressionante como ele consegue representar uma situação
tão dramática através de longos silêncios (característica dos grandes atores).
E o olhar. Raramente se encontra um olhar como o de Brody. Poder-se-ia fazer um
filme inteiro apenas com o close-up dos seus olhos. O filme é imensamente
triste, poético (é tocante a cena em que Szpilman, sem poder fazer barulho no
apartamento em que está escondido, apenas movimenta os dedos sobre o teclado do
piano, com a música tocando na sua cabeça), trágico e verdadeiro – quem nunca
viu uma guerra de perto, pode ter a noção muito próxima do que é sobreviver num
inferno. Clássico, em todos os sentidos.
3023 - MENTE CRIMINOSA
Costner, meio perdido |
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
3022 - A ORQUÍDEA NEGRA
Quinn e Sophia Loren, encantadores... |
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
3021 - A QUALQUER CUSTO
Jeff Bridges, soberbo |
1 A QUALQUER CUSTO (HELL OR HIGH WATER, USA 2016) – Ver Jeff Bridges em cena é um privilégio. Sua
capacidade de preencher a cena usando todos os matizes dramáticos possíveis faz
dele um ator abertamente sulfúrico. Tem sido assim em vários filmes: CORAÇÃO
LOUCO, SEM MEDO DE MORRER, O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON, entre tantos. Também é
assim neste faroeste clássico no corpo e profundamente contemporâneo na alma.
Para resumir: é um daqueles filmes que não se pode perder. Dois irmãos
assaltantes de banco (Chris Pine e Ben Foster) são perseguidos pelas
empoeiradas estradas do Texas por uma figura típica do “western” – o velho
homem da lei em sua última missão (Bridges, magistral). Tudo transcorre de
acordo com o figurino do faroeste na sua forma tradicional, mas o diretor David
Mackenzie (do excepcional SENTIDOS DO AMOR) vai muito mais além: enreda
elementos do passado com as agruras mais contemporâneas (a recessão econômica e
a ganância corporativa), inserindo, em cada sequência, espaço suficiente para a
reflexão, tanto dos personagens como dos espectadores. Ao fim, somos todos
atingidos pela imprevisibilidade do ser humano em face da preservação dos
ideais que formatam a vida. E, claro, há Jeff Bridges em cena.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
3020 - HERANÇA DE SANGUE
Um filme com sabor de Mel... |
domingo, 14 de janeiro de 2018
3019 - STRANGER THINGS - TEMPORADA 2
3018 - VINGANÇA
1.
VINGANÇA
(VENGEANCE, A LOVE STORY, USA 2017) – Sou um fã
“die-hard” de Nick Cage. Sei que ele tem feito uma série de filmes ruins
ultimamente (à exceção do intenso JOE, de 2013), mas sempre tenho a esperança de
que ele vai nos surpreender. Achei que isso ia acontecer com este filme, mas não.
O roteiro é ruim e sem qualquer laivo de originalidade – um policial veterano da
Guerra do Golfo se vinga dos estupradores de uma mãe solteira. Mais ou menos o que
Charles Bronson fazia na série DESEJO DE MATAR, há 40 anos. Tecnicamente, o filme
peca numa edição lamentável – cenas longas demais que em nada ajudam a suportar
a mão pesada do diretor Johnny Martin. Destarte, continuamos a esperar que Cage
volte a ter bons papéis. E isso é possível (vide JOE). Quem sabe Tarantino o recupere
em algum de seus filmes inesperados?
Cage: este cabelo não lhe faz favor algum |
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
3017 - O SUSPEITO DA RUA ARLINGTON
Hope Davis e Jeff Bridges |
1. SUSPEITO DA RUA ARLINGTON (ARLINGTON ROAD, USA 1999) – A primeira cena é impactante e dá o tom deste ótimo filme: o professor de História, Michael Faraday (Jeff Bridges, colossal) socorre uma criança
com a mão estraçalhada que vaga por uma rua deserta. Apenas três anos antes do 11 de setembro, este
thriller mostra a paranoia do terrorismo doméstico nos Estados Unidos. Michael,
já traumatizado com a morte da mulher, uma agente do FBI, encasqueta que seu vizinho
(Tim Robbins, todo misterioso mesmo) é um terrorista e, a partir daí, tenta de todas
as formas provar suas suspeitas. Jeff Bridges mostra, mais uma vez, que é um ator
que redimensiona seus personagens a um nível eletrizante, levando-nos junto com
seu “drive” emocional. É como se ele estivesse fazendo o último papel da sua vida
– é só lembrar de CORAÇÃO LOUCO (2009), HELL OR HIGH WATER (2016), STARMAN (1984),
que se pode sentir o ímpeto visceral que ele mostra em cena. Neste filme, ele vai
incorporando a obsessão pela verdade escondida nos desdobramentos da história, até
ao máximo paroxismo. Destaque, no elenco, para a bela Hope Davis e Joan Cusack.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
3016 - O TÚNEL
Jung-Soo, preso no túnel |
1 O TÚNEL (TEO-NEOL, Coreia do Sul, 2016) – Jung-Soo dirige
tranquilo na estrada quase vazia e sua única preocupação é chegar a tempo para a
festa de aniversário da filha. Eis o cenário perfeito para anteceder uma grande
tragédia, ou quase isso: o túnel recém-inaugurado que ele atravessava em seu carro
(belo merchandising da KIA) literalmente desaba sobre ele. Sem nenhum ferimento
grave, mas confinado por toneladas de escombros, imprensado entre as ferragens do
carro e atordoado, Jung-Soo ainda não percebeu a gravidade da situação. Pelo celular
(Samsung, claro), descobre que as equipes de resgate não têm a menor ideia de que
ponto do túnel ele está preso. A espera de socorro pode levar dias, talvez semanas,
sem garantia alguma. É aí que o excepcional cinema sul-coreano produz mais um exemplar
da sua vitalidade e imensa criatividade: do contraste entre a solidão enlouquecedora
do protagonista no interior do túnel e a confusão de autoridades, policiais e jornalistas,
emerge uma crítica ácida ao governo, que só quer faturar politicamente com o incidente,
e à espetacularização que a mídia promove em situações como esta.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
3015 - STAR WARS - OS ÚLTIMOS JEDI
1
STAR
WARS – OS ÚLTIMOS JEDI (STAR WARS: THE LAST JEDI, USA, 2017) – Depois
da emoção incontida e coletiva provocada pela última cena de O DESPERTAR DA
FORÇA, quando Rey (Daisy Ridley) se vê finalmente diante de Luke (Mark Hammil),
numa cena visceralmente surpreendente, que conseguiu unir o universo (em todos
os sentidos) do ciclo canônico iniciado nos anos 70 com a proposta de um novo
panteão de personagens e a oxigenação da trama que parecia ter se perdido nos
três filmes intermediários, era de se esperar que o diretor Rian Johnson
aproveitasse a chance de realizar um grande filme que, pelo menos, se ombreasse
com a obra-prima de J.J. Abrams. Só que não aproveitou. A emoção, pura,
pulsante, perfeita, estava pronta para fisgar tanto o espectador comum quanto o
o fã mais radical, mas Johnson resolveu ir por um caminho diferente e, nem por
isso, melhor. Num didatismo meio forçado, submete o público a uma avalanche de
minúcias, numa abordagem explicativa que põe sempre em risco a magia de uma
história que nunca precisou explicar, por exemplo, o que era Força. A Força é a
Força, pronto! Não é para ser explicada, entendeu? Ao detalhá-la, Johnson se
assemelha a um time de futebol que, de tanto se defender, acaba fazendo um gol
contra. Sim, ele é um diretor medroso e, indesculpavelmente, destituído de
talento e sensibilidade, ao não valorizar a ingente expectativa que o filme
anterior gerou. Ele demora a fazer a movimentação dos personagens, exagera nas
longas sequências dedicadas a subtramas desimportantes e desperdiça
imaturamente um capital emocional cultivado ao longo de décadas (e isso não se
compra num supermercado) para, por exemplo, esvaziar a pungência de algumas
cenas – Carrie Fisher merecia muito mais, convenhamos. Ao revisitar personagens
pivotais, como Yoda, na constrangedora cena com Luke, o diretor compromete não
só a história que tinha em mãos, mas também fere de morte as referências
afetivas que se construíram em torno destas figuras. Os CGIs continuam
excelentes, porém parecem apenas servir como camadas diversionistas para um
miolo insatisfatório. Talvez esta sensação se esvaia com o tempo, e o filme
passe a ter um significado mais próximo à enorme expectativa que o filme
VII estabeleceu. Agora, além do niilismo temático, fica-nos o abismo gnóstico de
tudo aquilo que poderia ter sido e não foi. Johnson teve a chance de resumir,
na mesma narrativa, todos os “motifs” que o universo de STAR WARS foi
acumulando ao longo de tantos anos. Ele preferiu, despudoradamente, expor ao
público a cicatriz que sua falta de talento produziu. Isso causou, entre outros
aspectos, um predicamento incontornável – até Rey (Daisy Ridley, ainda ótima,
mas sem ser a atriz catalisadora do primeiro filme) não consegue reencontrar o
Luke que vivia no inconsciente coletivo de todos que optaram, um dia, pela
Força, sem precisar entendê-la “in totum”. Um diretor despreparado como Johnson,
ao tirar o filme VIII dos trilhos que J. J. Abrams havia habilmente preparado
em O DESPERTAR DA FORÇA, inviabiliza, por inépcia, os axiomas que sustentam e legitimam a
expectativa natural de três gerações, tal como a busca de uma motivação que
apenas existe, inquestionavelmente, e permanece em função da magia do cinema, ao perpetuar a arte de
contar uma história. Mesmo que este relato tenha lá seus defeitos. Afinal,
mesmo um relógio quebrado marca a hora certa duas vezes por dia. Perdeu-se,
portanto, a chance de uma abordagem mais hamletiana, na qual a devastadora
consciência dos personagens (Luke? Rey?) determinasse, por si só, que a história
que todos nós amamos caminhasse descalça pelo arame farpado do clichê e do acanhamento artístico,
corajosamente, naturalmente, no presente, no passado e no futuro, em uma
galáxia muito, muito distante, com imperfeições, certamente, mas todas elas pertencentes à saga e não a um diretor claramente limitado. Algo digno de STAR WARS, enfim. Como todos esperavam...
Daqui para frente, tudo poderia ter sido diferente... |
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
3014 - VIDA
Sem comentários... |
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
3013 - BLACK MIRROR - TEMPORADA 1
1.
BLACK
MIRROR - TEMPORADA 1 - (BLACK MIRROR, UK, 2011) – Onde
eu estava que ainda não tinha assistido a esta excepcional produção britânica
repleta de criatividade e temas instigantes? A torrente de boas séries na TV
tem este efeito colateral: o dia ainda tem apenas 24 horas, e não dá tempo para
acompanhar tudo ao mesmo tempo (que é mais um motivo para a nossa cota de
estresse pós-moderno). Quando começamos a ver, sobrevém aquela conhecida
sensação de que já devíamos ter começado e que o indesculpável adiamento só faz
aumentar a culpa por não ter priorizado este que é, certamente, um dos melhores
programas no ar atualmente, juntamente com STRANGER THINGS, que comentarei
oportunamente. BLACK MIRROR não é realidade alternativa – é realidade extrema.
É uma série em formato de antologia: cada episódio é
uma história completa, com seu próprio elenco e seu próprio universo. Todos
eles, porém, têm em comum algo fundamental: passam-se em um futuro próximo que
é uma versão acentuada, ou extrema, do nosso presente. Charlie Brooker, o
insanamente criativo responsável por esta iguaria, é particularmente
interessado com a obsessão com informação, conectividade, compartilhamento,
renúncia à privacidade, exposição da intimidade alheia e todas as incalculáveis
implicações da incorporação da tecnologia à vida pessoal em tão alto grau e, quase
sempre, de forma deletéria. A questão nodal dos roteiros reflete o fato de que
a tecnologia pode evoluir e melhorar a sua vida, mas a natureza do homem não
muda e, em boa medida, seus defeitos e fraquezas podem inclusive ser
amplificados de forma exponencial por ela. BLACK MIRROR é quase sempre é
comparada a Twilight Zone, a clássica antologia
de ficção científica criada por Rod Serling entre 1959 e 1964. Mas há um
elemento disruptivo importante entre elas: Serling era um arauto brilhante que
dava um tratamento admoestativo aos seus episódios. Já Charlie Brooker aborda
suas histórias sempre com o tom de um participante da cultura sobre a qual ele
está especulando; ele não é um forasteiro que, de fora, alerta sobre os perigos
de um estilo de vida perpassado por uma obsessão patológica pela tecnologia,
mas sim alguém que, de dentro, pergunta-se se seria possível corrigir sua rota.
É recorrente no DNA de BM o fato de a mesma escolha se imponha aos
protagonistas: ceder ao fluxo viciante da onda tecnológica ou, de alguma forma,
tentar resistir. De certa forma, a sensação final é sempre a mesma: a percepção
de que o esvaziamento existencial é inevitável, assim como a destruição lenta,
gradual e irreversível das relações interpessoais. A partir daí, BM se
transforma, em certos momentos, numa discussão “hobbesiana” sobre os efeitos insalubres
das implicações pervertidas da tecnologia na nossa vida cotidiana. É o que
mostra o primeiro episódio desta temporada de estreia: o Primeiro-Ministro
britânico se vê obrigado a aceitar a obscena e doentia exigência do
sequestrador da princesinha da nação, por causa, principalmente da reverberação
política e pessoal que tal ato está tendo nas redes sociais e no Youtube. No
segundo, numa sociedade em que o indivíduo tem que pedalar para conseguir
créditos que compram pequenos prazeres e necessidades pessoais (como
alimentar-se, por exemplo), um programa de TV, ao estilo de THE VOICE,
transforma a iniciativa crítica de um espectador solitário em ferramenta para
sua própria perpetuação. No terceiro, um chip implantado na cabeça das pessoas
permite que passem suas lembranças numa tela, para que todos possam ver e
nenhum segredo sobreviva a este extermínio da privacidade. Tudo junto e
misturado, BM é coisa de gênio. A propósito, BLACK MIRROR se refere ao efeito
de uma tela de TV ou de computador quando desligada, deixando um reflexo
obscurecido de quem está diante dela. Tudo a ver, Maurício.
Uma nova visão da tecnologia (Nova...???) |
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