1.
VINGANÇA
(VENGEANCE, A LOVE STORY, USA 2017) – Sou um fã
“die-hard” de Nick Cage. Sei que ele tem feito uma série de filmes ruins
ultimamente (à exceção do intenso JOE, de 2013), mas sempre tenho a esperança de
que ele vai nos surpreender. Achei que isso ia acontecer com este filme, mas não.
O roteiro é ruim e sem qualquer laivo de originalidade – um policial veterano da
Guerra do Golfo se vinga dos estupradores de uma mãe solteira. Mais ou menos o que
Charles Bronson fazia na série DESEJO DE MATAR, há 40 anos. Tecnicamente, o filme
peca numa edição lamentável – cenas longas demais que em nada ajudam a suportar
a mão pesada do diretor Johnny Martin. Destarte, continuamos a esperar que Cage
volte a ter bons papéis. E isso é possível (vide JOE). Quem sabe Tarantino o recupere
em algum de seus filmes inesperados?
Cage: este cabelo não lhe faz favor algum |