MEU NOME É JEEG ROBOT (THEY CALL ME JEEG, Itália,
2015) – Este é um estranho, mas legal,
filme italiano de ficção científica, misturando elementos políticos com
referências aos heróis de mangá. Enzo (Claudio Santamaria), cai num rio poluído
de Roma e, devido aos componentes radiativos ali descartados, se vê com poderes
excepcionais. Sem valores éticos, ele passa por outra transformação, ao se
apaixonar por uma moça aficionada pelo mangá JEEG ROBOT: misantropo, a
princípio, começa a ter uma consciência mais solidária e, aos poucos, vai
personificando o super-herói japonês. O filme dá uma caída no entrecho intermediário,
no entanto, cresce na sua parte final. Há uma crítica bem contundente à situação
política da Itália, às contradições do desenvolvimento que provoca uma perigosa
poluição, aos “reality shows” e à vida superficial de uma geração supostamente antenada
nas redes sociais.