The kids rock!!!! |
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
3009 - STRANGER THINGS - TEMPORADA 1
sábado, 23 de dezembro de 2017
3008 - FILHOS DO SILÊNCIO
Hunt e Matlin, uma amor além das palavras |
FILHOS DO SILÊNCIO (CHILDREN
OF A LESSER GOD, USA 1986) – FILHOS
DO SILÊNCIO é uma belíssima história de amor que vai além das palavras: um
professor de surdos, James Leeds (William Hurt) se apaixona pela zeladora deficiente
auditiva, Sarah Norman (Marlee Matlin), da escola em que trabalha. Nesta história,
o sentimento é tão simples e o conflito tão plausível, que nos sentimos menos
vendo um filme, mas sim acompanhando dois amigos através de seu processo de
descoberta do amor. Toda cena é como uma fotografia capturando a essência de
cada momento do processo de aproximação entre James e Sarah. Ah, e há os olhos
de Marlee, impressionantemente expressivos, muito além de qualquer palavra. Em
certos momentos, é como se estivéssemos vendo uma pintura em movimento, como se
Vermeer ou Michelangelo estivessem a cargo da direção. O filme é uma poderosa
mensagem de amor incondicional, aceitação mútua e crescimento pessoal, em que a
diretora Randa Haines documenta, meticulosamente, os esforços necessários para
a realização de um verdadeiro relacionamento amoroso. Há cenas memoráveis. Numa
delas, Sarah, na borda da piscina, apenas observa James, quando ele vem
procurá-la – é inacreditável o que seus olhos dizem. Em outra cena linda,
James, que adora Bach, diz a Sarah que não consegue mais apreciar a música,
pelo fato de ela não poder. Numa sequência emocionante, depois de uma breve separação,
James mergulha na piscina, como se quisesse reencontrar Sarah no silencioso mundo
submerso e líquido. Também impressionante é a atuação de Hurt, praticamente
minimalista, permitindo que seus silêncios sejam tão eloquentes quanto o de
Sarah. Não é de se admirar que os dois atores tenham se aproximado romanticamente
durante as gravações. Está clara em cena a alta voltagem entre os dois. Marlee
recebeu justamente o Oscar por esta atuação. Infelizmente, ela nunca mais teve a
oportunidade de ter outros papéis à altura de seu imenso talento.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
3007 - A TENTAÇÃO
Charlie Hunnam e Liv Tyler |
.
A
TENTAÇÃO (THE LEDGE, USA, 2011) – Thriller mais
filosófico do que psicológico que lida com um tema pouco visitado pelo cinema:
o embate entre o fundamentalismo cristão e o ateísmo. O roteiro é simples, em
princípio: Shana (Liv Tyler) trai o marido Joe
(Patrick Wilson), um religioso fervoroso, com o ateu Gavin (Charlie Hunnam). Ao
descobrir o caso da mulher, o marido traído dá a Gavin uma escolha mórbida: ou
ele pula do alto de um prédio, ou Shana morre. A partir daí, o filme foge aos
clichês ao explorar nuanças da vida, da ética, da religião que não são facilmente
classificadas. De certa forma, o cena final pode dar a impressão de que houve uma
tendência para a desqualificação da posição ateísta, mas, no todo, o filme enseja
a discussão de vários aspectos no cotejo entre as duas posições antagônicas. Há
abordagem sobre a natureza da fé, o homossexualismo sob a ótica do cristianismo,
os laços conjugais utilitários, as relações de poder no ambiente de trabalho. É
um daqueles filmes que são mais complexos e interessantes do que parecem à primeira
vista.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
3006 - OS MACHÕES
Os três em ação |
OS
MACHÕES (BRASIL, 1972) – Apesar de ter Reginaldo Faria
como o galã protagonista, além de diretor, quem realmente se destaca nesta
pornochanchada meio atípica é mesmo Erasmo Carlos, cuja atuação ganhou o prêmio
da APCA, de Melhor Ator Coadjuvante. O terceiro elemento é Flávio Migliaccio,
também excelente com um personagem meio “clown” que ele mesmo, em sua carreira,
erigiu como sua “grife” pessoal. O roteiro é direto: os três amigos passam a vida armando esquemas para ganhar
dinheiro e conquistar mulheres facilmente, mas poucas vezes tem sucesso
nas empreitadas. Até que, um dia, pensam no plano perfeito: os três tornam-se
cabeleireiros gays para poderem se infiltrar com maior facilidade na intimidade
das mulheres. Narrativamente, o filme se equivoca ao apresentar
histórias paralelas com os três amigos, deixando um pouco de lado o que
realmente funciona: os três, juntos em cena. É desta forma que a história
alcança seus melhores momentos. Como era natural na época, o roteiro apresenta
situações homofóbicas e a total reificação da mulher diante de uma sociedade
predominantemente machista. Estes dois aspectos são cruciais para o
entendimento do panorama cultural da época. A canção-tema foi mais um dos tiros
certeiros de Roberto e Erasmo: “Mundo Cão” descreve com fidelidade o ambiente
da trama e a motivação de seus personagens principais. É mesmo curioso constatar
que Erasmo poderia facilmente ter seguido uma carreira de ator, por causa da sua
naturalidade ao entregar as falas e ao seu “timing” cênico. Se tivesse trabalhado
este talento bruto, ele certamente teria tido enorme sucesso no cinema nacional.
terça-feira, 19 de dezembro de 2017
3005 - LOGAN
Hugh Jackman, o Wolverine perfeito |
LOGAN
(LOGAN, USA, 2016) – A primeira impressão, logo no começo do filme, é
que Logan (Hugh Jackman) aderiu ao Uber para ganhar a vida, pois, sabemos, não
está fácil para ninguém. De fato, Logan está alquebrado, cabelo e barba cheios
de fios brancos, respiração ofegante. Em nada se parece com o Wolverine das
sete edições anteriores do personagem no cinema. É assim, entre a aceitação e a
relutância de aceitar a própria decrepitude, que Logan mergulha no longo e
doloroso processo de reencontrar o homem que há dentro dele. Neste caldeirão de
sofrimentos, ele ainda tem que cuidar do Professor Xavier (o grandíssimo
Patrick Stewart, numa atuação de cortar o coração de tão sofrida e dramática) e
de Laura, de 11 anos, cujos esqueleto e lâminas de Adamantium deixam Logan
confuso e perplexo com a perspectiva de descobrir uma paternidade que, ao mesmo
tempo, o repugna e o consome. O roteiro apresenta referências a dois filmes que
refletem a mesma temática. A primeira, OS BRUTOS TAMBÉM AMAM (1953), é mais
explícita; a segunda, OS IMPERDOÁVEIS (1992), de Clint Eastwood, é mais
implícita, porém igualmente impactante: é a história de um matador que sai da
aposentadoria tão angustiado quanto Wolverine diante de seu último trabalho. O filme
de Eastwood emula os desafios que Logan tem que enfrentar: os limites da velhice,
a desilusão com os próprios feitos e a sofrida constatação de que ainda há algo
importante, ainda que indefinido, por fazer e que todo mundo, mesmo os super-heróis,
envelhecem.
3004 - PAZ, AMOR E MUITO MAIS
Jeffrey Dean Morgan em plena cantada |
3003 - CRIME NA MADRUGADA
Não é Denzel |
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
3002 - A LUZ ENTRE OCEANOS
Vikander e Fassbender, numa situação delicada |
A LUZ ENTRE OCEANOS (THE LIGHT BETWEEN THE
OCEANS, USA, 2016) –
Preparem os lenços! Logo após a Primeira Grande Guerra, Tom e Isabel, casados,
(Michael Fassbender e Alicia Vikander – que também são casados na vida real),
vão morar numa ilha minúscula, na qual ele é responsável pelo funcionamento do
farol. Ela perde dois bebês, até que, um dia, aparece um bote, com um homem já
morto e um bebê. Contra a vontade de Tom, Isabel decide que vão criá-lo, sem
notificar as autoridades. Anos depois, aparece a mãe verdadeira da criança, e o
drama se instala na vida de todos os personagens, todos com suas razões
irretocáveis em relação ao acontecido. A bela fotografia, juntamente com a boa
atuação dos protagonistas, ajuda a amenizar o peso do drama que se estende até
ali, quase no exagero da exploração das emoções humanas em relação à
maternidade. As questões morais e éticas são colocadas de maneira clara e
direta, oportunizando uma excelente oportunidade para uma reflexão sobre como e
quando se deve fazer a coisa certa. Ficamos, não raro, sem saber se o certo é o
melhor ou vive versa. É notável a atuação de Michael Fassbender, trazendo mais uma
das suas performances cheias de sutilezas, que quase eliminam a necessidade de diálogos,
assim como a de Alicia Vikander, que finalmente teve a oportunidade de mostrar alguma
musculatura dramática. O argumento lembra muitas das novelas de Manoel
Carlos.
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
3001 - ROGUE ONE
ROGUE
ONE (USA, 2016) – A concepção inicial de Rogue
One - Uma História Star Wars nasceu a
partir de um detalhe presente no clássico STAR WARS, de 1977: logo no letreiros
iniciais, ficamos sabendo que os planos da Estrela da Morte tinham sido
roubados pela Rogue One, possibilitando que a Aliança Rebelde tivesse uma nova
esperança. Quem eram eles, nenhum dos filmes lançados respondeu E é isso que descobrimos
nesta viagem .Vendo pela segunda vez, agora com mais atenção,
percebo que ROGUE ONE ainda em um ritmo dissonante com a série principal: a
carga dramática, ainda mais acentuada nesta edição, tem momentos de certa
artificialidade que acabam comprometendo a história certinha demais, como se
não pudesse se afastar das referências que já conhecemos de A NEW HOPE. Os CGIs
que emulam de maneira muito insatisfatórias os personagens de Peter Cushing e de
Carrie Fisher quebram imediatamente o clima, já que a nossa atenção é logo desviada
para a checagem do resultado final na tela. O destaque é o sempre competente Mads
Mikkelsen, como Galen Erso, pai de Jyn Erso (Felicity Jones) e da Estrela da Morte,
cujos planos de construção serão roubados pelos rebeldes. A sensação que fica é
que o filme poderia ter sido mais impactante, em termos de roteiro. Por outro lado,
os efeitos são excepcionais e estonteantes em algumas cenas.
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
3000 - BELEZA OCULTA
BELEZA
OCULTA (COLLATERAL BEAUTY, USA, 2016) – Estrelado
por Will Smith, que esteve na Comic Con em São Paulo, neste último final de
semana, BELEZA OCULTA é um drama feito para emocionar, mas por pouco não se
perde na armadilha da pieguice resultante da soma de assuntos emocionalmente
delicados: amor, tempo e morte. São para estas abstrações que Howard (Will
Smith, em boa atuação) escreve três cartas, nas quais questiona as razões para
o sofrimento que o mantém recluso e infenso a qualquer contato com o mundo: a
morte de sua filha de seis anos. É claro que qualquer filme que trate de cartas
me interessa sobremaneira, fui seguindo os passos do roteiro até o entrecho
final e me surpreendi com uma solução bem interessante, em que amor, tempo e
morte se conectam sensivelmente, unindo e resignificando as vidas dos
personagens, além de nos reservar uma supresa que tira o filme da rota da
lágrima fácil. Destaque, no elenco, para Keira Knightley e Michael Peña. E,
claro, para Nova Iorque enfeitada para o Natal, que é sempre uma forma de
voltar ao passado. O filme toca todas aquelas sensibilidades que ficam mais à flor
da pele: solidão, rejeição, culpa, amor, cumplicidade, desejo de proteger, entre
outras.
domingo, 10 de dezembro de 2017
2999 - LIGA DA JUSTIÇA
A liga, sem muita força |
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
2998 - THE LAND UNKNOWN (1957)
A modernidade e a pré-história |
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
2997 - ASSASSINO A PREÇO FIXO, A RESSURREIÇÃO
Statham e Jessica Alba com cara de inteligentes |
ASSASSINO
A PREÇO FIXO 2 – A RESSURREIÇÃO (MECHANIC: RESURRECTION, USA 2016)
– Se o primeiro filme já não era lá essas coisas, este aqui é o fim da linha de
uma franquia que não se sustentava por vários motivos. Um deles é a total fata
de originalidade do roteiro:
assassino-aposentado-vivendo-longe-da-civilização-é-convocado-para-um-último-trabalho-e-se-apaixona-pela-mocinha.
Jason Statham sempre contou com minha simpatia. Em seus filmes ele não quer ir
além do seu papel unidimensional, sem pretensões dramáticas. Mas, aqui, ele está
bem abaixo do seu normal, que já é medíocre. Jessica Alba, a mocinha, de fato, não
sabe atuar. É surpreendente ver Tommy Lee Jones num filme como este, pois a história
e seu personagem não estão à altura de seu talento. Para piorar, os CGIs são ruins
de chorar. As locações exóticas – a começar pelo bondinho do Pão do Açúcar – em
nada contribuem para este desperdício de tempo e dinheiro. Além disso, o apêndice
do título – A RESSURREIÇÃO – é a prova de que não se poderia mesmo esperar muito
desta produção canhestra, cujo binarismo moral insulta a inteligência do espectador
mais atento.
segunda-feira, 4 de dezembro de 2017
2996 - SHOULDER'S ARMS (1918)
Chaplin de árvore: hilário |
SHOULDER’S
ARMS (USA, 1918) – Mais um obra-prima de Chaplin. Na primeira
Grande Guerra. Aqui, ele é um soldado na trincheira que sonha em ser um herói.
Há cenas marcantes: Chaplin disfarçado de árvore é uma delas; outra é quando,
no fim do filme, aparece caracterizado de oficial alemão, exatamente como
Hitler o faria, dez anos depois. Só um artista excepcional como ele poderia
fazer humor com os horrores da Primeira Guerra, com um estupendo trabalho de
câmera e com sequências criativas e inesperadas. Pode ter sido considerado uma
propaganda para os EUA, mas o tempo se encarregou de mostrar que, antes de
tudo, é mesmo mais um trabalho magistral de um gênio do cinema, que deve ter
sua obra sempre revista. Chaplin sofreu muitas críticas na
época por parte dos intelectuais britânicos que afirmavam que o diretor havia
fugido do conflito, por não ter se alistado como voluntário a favor do seu
país, a Inglaterra. O filme, em certa medida, é uma resposta indireta e bem
criativa a este grupo.
sábado, 2 de dezembro de 2017
2995 - VIRANDO A PÁGINA
Grant, em aula |
sexta-feira, 1 de dezembro de 2017
2994 - O SINAL
Peretti e Darín |
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
2993 - O EXORCISTA (1973)
Max Von Sidow chega para cumprir sua missão |
terça-feira, 28 de novembro de 2017
2992 - SEM RETORNO
O título é ótimo, mas o filme... |
SEM RETORNO (SELF/LESS, USA 2015) – Apesar do bom título em inglês (que tem tudo a ver
com a história), o filme com Ryan Reynolds e Ben Kingsley se perde num roteiro
fraco e previsível: Damian (Kingsley), um milionário com uma doença terminal,
se submete a um procedimento que transfere sua mente para um corpo jovem e
saudável. Depois da transmissão, o jovem Damian (Reynolds) começa a ter visões
da vida real do corpo que agora habita e vai atrás da verdade. A ideia da
transmutação de corpos não é nada original no cinema e já foi explorada
exaustivamente. Aqui, é mais do mesmo. As questões éticas que a história poderia
suscitar não são exploradas (e deviam?), e as atuações não vão além de uma normalidade
sem brilho. Reynolds continuava tentando acertar num bom papel – conseguiu, no ano
seguinte, com DEADPOOL – e se esforça para emular as reações que o personagem de
Kingsley teria tido.
segunda-feira, 27 de novembro de 2017
2991 - ALIENS, A RESSURREIÇÃO
A coisa ficou mais feia desta vez... |
domingo, 26 de novembro de 2017
2990 - O HOSPEDEIRO
A criatura faz a festa |
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
2989 - ALIEN 3
Ripley e a criatura |
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
2988 - DOUTOR ESTRANHO
Cumberbatch, talento puro... |
DOUTOR ESTRANHO (DOCTOR STRANGE, USA 2016) – Benedict Cumberbatch é desses atores raros a quem
devemos assistir obrigatoriamente em qualquer filme em que atue. Não bastasse
ter arrasado em SHERLOCK, O JOGO DA IMITAÇÃO e como Khan, em STAR TREK: INTO
DARKNESS, ele agora está mais que perfeito como um super-herói meio improvável,
mas encantador em suas limitações e contradições. Se, antes da transformação,
ele é um neurocirurgião obcecado pelo tempo – tem, inclusive, uma coleção de
relógios caríssimos (afinal, tempo é dinheiro) -, depois que ela acontece, e
ele se vê possuidor de poderes que, ao mesmo tempo, encantam e fascinam, mas
também o deixam um pouco atordoado. É compreensível: afinal de contas, nada
pode nos ferir tanto quanto nossos desejos realizados. Sim, ele pode, enfim,
dominar o tempo, controlá-lo de acordo com sua vontade. Embora haja alguns bons
momentos, o roteiro não me pareceu lá muito inspirador, mesmo com algumas
“boutages” que emprestam graça à história. Tudo muito dentro da fórmula consabida
do herói que inesperadamente se vê com poderes, fica diante de um conflito
maior que ele mesmo, recua e volta no fim para triunfar. Nada contra este tipo
de esquema, não fosse o fato de ser muito repetitivo e, assim, previsível. Por
outro lado, o impacto visual contribui para que a história evolua de modo
agradável – e estou falando tanto sobre os ótimos CGIs quanto o abalo estético
que a presença de Rachel McAdams sempre causa nos filmes em que atua.
terça-feira, 21 de novembro de 2017
2987 - A VISITA
Não era para ser assim... |
A VISITA (THE VISIT, USA 2015) – M. Night Shyamalan, nascido na Índia e crescido
na Pensilvânia, acertou logo no seu terceiro longa: O SEXTO SENTIDO foi um
sucesso enorme e inesperado. A partir daí, talvez por excesso de cobrança ou
mesmo pela dificuldade de se superar, parece que quase nada deu certo na sua
carreira. A VISITA é mais uma dessas tentativas. É possível que, se fosse
lançado no início de sua vida profissional no cinema, o filme de Shyamalan
pudesse alcançar críticas mais positivas. Num estilo semidocumental – a
protagonista, junto com o irmão adolescente registra, em vídeo, uma semana na casa
dos avós que, até então, eles não haviam conhecido – o filme falha no suspense e
na proposta original, duas características sempre esperadas do diretor. Perda total
de tempo. Não visite. Não vá. Fique em casa.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
2986 - ALIENS, O RESGATE
A turma, com Ripley à frente |
ALIENS, O RESGATE (ALIENS, USA 1986) – Ripley (Sigourney Weaver), em estado de suspensão de
sentidos, é resgatada por uma outra nave terrestre, 57 anos depois dos
acontecimentos do primeiro filme. O planeta misterioso, onde a nave que
continha os casulos havia sido encontrada por sua equipe, agora é uma colônia
da mesma empresa para qual ela trabalha. Mas algo aconteceu, há o risco de
outras criaturas estarem à solta, e ela é chamada para acompanhar um grupo de
fuzileiros ( ! ) e dar uma espécie de consultoria, já que esteve cara a cara
com aquela forma de vida. Apesar de ser uma continuação decente, o filme está
bem abaixo do primeiro, especialmente nas atuações, todas meio artificiais, meio
preguiçosas, do elenco: Michael Biehn (o Kyle Reese, de O EXTERMINADOR DO
FUTURO) poderia ter tido um protagonismo mais marcante, mas deixou a
oportunidade passar; Bill Paxton exagera na dose, ao fazer um soldado folgadão;
Paul Reiser parece ter saído diretamente dos estúdios onde gravava MAD ABOUT
YOU e Lance Henriksen não consegue fazer um androide à altura daquele que Ian
Holm personificou no primeiro filme. James Cameron bem que tentou, mas o mestre
Ridley Scott realizara, seis anos antes, a obra definitiva em termos de
encontro com alguma forma alienígena (talvez, só Spielberg, com E.T., tenha
chegado ao mesmo patamar, mas com outra abordagem).
2985 - ALIEN, O OITAVO PASSAGEIRO
Sigourney Weaver |
ALIEN,
O OITAVO PASSAGEIRO (USA, 1979) – Ainda referência
para praticamente todos os filmes de ficção científica desde então, ALIENS, de
Ridley Scott, já começa com uma cena que parece nos alertar para o que está
para acontecer: a nave comercial NOSTROMO, cujos tripulantes estão em animação
suspensa, começa a acordar lentamente. São pequenos sons aqui e acolá, luzes que
iluminam os compartimentos que circundam a ponte de comando, até que se vislumbra
a área onde a equipe vai despertando do que parece um sono profundo e sereno. O
primeiro a se levantar é Kane (John Hurt), aquele que vai protagonizar a cena que
já fez muita gente pensar duas vezes antes de fazer uma refeição. Sem empregar um
pixel de CGI, Ridley Scott fez uma obra para durar para sempre. Edição enxuta, desenho
cenográfico impactante e um roteiro simples, mas executado magistralmente. A nave
alienígena, na qual encontram os casulos, é um primor de design psicológico: ficamos
com a impressão de que estamos diante de algo meio tecnológico, meio orgânico, como
se estivéssemos no interior de uma criatura cuja fisiologia foge ao entendimento, mas fascina.
Sigourney Weaver, como Ripley, está excelente, especialmente na sequência final,
embora tenha ficado marcada pelo papel e nunca mais tenha feito algo com igual sucesso.
O filme é um produto perfeito de terror e ficção científica.
sábado, 18 de novembro de 2017
2984 - A HORA DO PESADELO
Fred Krueger |
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