domingo, 23 de março de 2025

4690 - TRUE BLOOD - TEMP 3 - 12 EPISÓDIOS (2010)


TRUE BLOOD – TEMP 3 – 12 EPISÓDIOS (USA, 2010) – Esta terceira temporada traz Russell Edgington (Denis O’Hare) como o vilão da vez, castigando Sookie, claro e o vampiro Bill, com auxílio de capangas na linha da licantropia. Felizmente, temos mais tempo de cena de Deborah Ann Woll, com o personagem mais bem elaborado, desde a segunda temporada: uma vampira recém transformada e ainda sem saber como lidar com os protocolos do vampirismo, assustada com seus instintos assassinos e, ao mesmo tempo, mantendo a doçura e certa ingenuidade. São dela as melhores cenas em vários episódios, especialmente quando contracena com Bill, tentando entender e lidar com seus poderes, e com Hoyt, demonstrando como ela valoriza o amor genuíno dele. TRUE BLOOD é uma série caracterizada pelo excesso, de uma forma funcional e orgânica, dada a natureza de seus personagens principais. Não é uma alegoria de um mundo disfuncional – já na época do seu lançamento e ainda mais hoje em dia – e sim um mergulho num universo paralelo, mas capaz de provocar questionamentos sobre padrões comportamentais, principalmente se levarmos em conta a metáfora do sangue como ativador de performances muito além daquilo considerado “normal”. This third season brings Russell Edgington (Denis O'Hare) as the villain of the time, punishing Sookie, of course and the vampire Bill, with the help of henchmen in the line of lycanthropy. Fortunately, we have more screen time from Deborah Ann Woll, with the most well-crafted character, since the second season: a newly transformed vampire who still doesn't know how to deal with the protocols of vampirism, frightened by her murderous instincts and, at the same time, maintaining sweetness and a certain naivety. Hers are the best scenes in several episodes, especially when she plays opposite Bill, trying to understand and deal with her powers, and Hoyt, demonstrating how she values his genuine love. TRUE BLOOD is a series characterized by excess, in a functional and organic way, given the nature of its main characters. It is not an allegory of a dysfunctional world – it was at the time of its release and even more so today – but a plunge into a parallel universe, capable of provoking questions about behavioral patterns, especially if we consider the metaphor of blood as an activator of performances far beyond what is considered "normal". Netflix.